Educação: nada mudou

O cenário mais triste no contexto do serviço público, contudo, continua na educação. A começar por Florianópolis. Até parece que houve um complô nos últimos anos contra as escolas estaduais que levam o nome de ex-governadores Aderdal Ramos, Irineu Bornhausen, Celso Ramos – tudo sucateado, com instalações até degradantes, algumas exigindo a interdição da vigilância sanitária.
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O prefeito Dário Berger é o primeiro crítico. Fez acordo com o governo para receber cinco escolas infantis, mediante a liberação de 7 milhões de reais. Assumiu as creches, fez reformas, melhorou as instalações e até agora não viu a cor de um único real.
Na assembleia estadual dos professores, realizada em Lages, o clima de tensão nos debates era o reflexo de um cenário triste no ensino público. No sul, a região do vice-governador Eduardo Moreira, denúncias de escolas em estado deplorável. No Vale do Itajaí, diretores em processos de retaliação politica. No oeste, assédio moral contra ex-grevistas. Em outras regiões, diretores autoritários que punem os professores que estão repondo as aulas. Não se vê um projeto que una todos os dirigentes e mestres em torno do objetivo mais nobre. Acabam prevalecendo questões partidárias e pessoais, de varejo, a comprometer a qualidade da educação.
Houve promessa no fim da greve de que a Comissão Especial iria terminar no inicio de dezembro os estudos sobre o Plano de Carreira de 2012. “O governo está enrolando”, acusaram os líderes sindicais na assembleia estadual. Duas reuniões foram canceladas sem motivo. Os estudos estão atrasados. O Sinte, dividido desde a greve, perde força política para sensibilizar as autoridades.
No balanço, segurança e educação acumulando problemas e incertezas.

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