Alckmin é contra cassação de Dilma

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Foto: Antônio Cruz
Durante reunião de quase duas horas com os deputados Gelson Merisio (PSD) e Leonel Pavan (PSDB), mais o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni (PSD), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) foi taxativo em relação à crise nacional: “Não há neste momento motivo para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff.”
O líder tucano, uma das opções do partido para disputar as eleições presidenciais de 2018, teve posição contrária a parlamentares e autoridades do PSDB que participaram ativamente das manifestações do último domingo. Considerou um equívoco político porque acabou contaminando os protestos com a forte presença partidária. Deu munição ao discurso de terceiro turno dos governistas.
O governador paulista fez projeções aos catarinenses sobre a hipótese de cassação de Dilma e seu vice Michel Temer (PMDB). Pelas normas constitucionais, assumiria a presidência da República, interinamente, o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), investigado na Operação Lava-Jato e que deverá ser denunciado pelo Procurador Geral da República. Até a eleição do novo presidente poderia exercer o cargo 90 dias, e mais noventa.
Na hipótese de impeachment da presidente, com a posse de Michel Temer, o cenário também seria crítico. Os adversários do presidente nacional licenciado do PMDB já alertaram nas internas que dispõem de poderosa e explosiva munição sobre fraudes no porto de Santos.
Para Geraldo Alckmin, só algum fato novo muito grave, que teve a mais ampla reação popular, poderá mudar o atual cenário do impeachment.

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