Novas olimpíadas

                   

Terminam as do Rio 2016 e já começaram as dos políticos que querem o pódium, ou poder. Em época de caça ao Pokémon, agora e a vez da caça aos eleitores e aos votos. Para escapar das cantadas e promessas quem precisa estar com bom  preparo físico é mesmo o eleitor. Os candidatos tóxicos ou não, é difícil distinguir aquele que lhe fará mal estão ávidos pelo poder. As compensações não são medalhas de ouro, prata e nem de bronze. São o emprego e o empreguismo com que contemplam seus cabos eleitorais. Aqui ninguém se queixa de vaias pois isto já faz parte do ritual. Este ano, o eleitor mal acostumado, aquele que costuma chamar os políticos de corrupto, mas que é quem se deixa corromper vai encontrar um pouco mais de dificuldades. A lei está mais rígida. As campanhas serão mais franciscanas em função da falta de doação dos empresários – oficialmente bem entendido - . Até agora ainda não entendi o que mobiliza um contingente tão grande de candidatos. Embora o salário do trabalhador de 8 horas diárias de segunda a sexta, seja bem menos vantajoso do que o dos vereadores que além de poderem acumular, estão obrigados a apenas duas reuniões semanais de uma hora cada. Talvez a motivação seja esta. A comparação é grosseira, mas é mais ou menos como os atletas individuais brasileiros nas Olimpíadas. Os que ganharam ouro recebem R$ 35 mil como prêmio. Já no futebol o prêmio é de U$ 100 mil por cabeça. Mas não percamos a fé. Um dia aprenderemos votar e teremos candidatos dignos de nos representar. Assim como as olimpíadas e a copa do mundo, eles aparecem de quatro em quatro anos.

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