Pedradas do PedroKA


Pedradas do PedroKA
Bom dia a todos

O perigo e a violência moram ao lado

 Nos últimos dois anos, a proporção de crimes com morte em Joinville foi maior do que as taxas divulgadas pelas secretarias de segurança de Rio de Janeiro e São Paulo. Enquanto Joinville chegou a 22 homicídios para cada 100 mil habitantes em 2015, Rio de Janeiro ficou em 18 e São Paulo em pouco mais que 9 a cada 100 mil habitantes — e os números totais do ano passado, ainda não divulgados oficialmente, não são muito diferentes. 

A cidade teve 126 homicídios naquele ano, quando a população estimada pelo IBGE era de 569.645 pessoas. No Rio de Janeiro, foram registrados 1.202 mortes violentas para uma população de 6.320.446 habitantes e, em São Paulo, 3.414 assassinatos ocorreram de janeiro a novembro daquele ano, considerando que a capital paulista tem 12.038.175 moradores. 

O índice internacional de segurança pública da Organização das Nações Unidas (ONU) considera que, quando a taxa é acima de 20 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a situação é grave.  As estatísticas provam que em Joinville são muito maiores as chances de um assassinato, roubo ou mesmo assalto.

Falecimento
Faleceu ontem em Corupá, um grande leitor, admirador e amigo do Evolução impresso. Mário Rank sempre que podia nos visitava e até colaborava com o Evolução. Que Deus o tenha e console os familiares.

Bom para o ego
No domingo fui surpreendido positivamente por uma agradável visita. Ivo Olcy Soares, veio me visitar para trazer um abraço e registrar votos de admiração, respeito e também de agradecimentos. O primeiro motivo uma gratidão pessoal que não vem ao caso. O segundo por uma reportagem que fizemos sobra a atuação da Polícia Rodoviária Federal no caso do trágico do acidente com o ônibus de Porto União na serra Dona Francisca. O terceiro sobre o artigo que escrevemos na semana sobre a morte de dona Marisa e o comportamento de inúmeros brasileiros, denominado: "Sinais dos tempos", publicado neste espaço. Obrigado Ivo, estamos tentando fazer a nossa parte e com a melhor das intenções.

O que queremos, se é que queremos
Quem se dedica a escrever, as vezes se torna repetitivo, sinal que nada ou muito pouca coisa mudou. Interessante que Evolução circulou durante 27 anos e possuímos um arquivo encadernado e se consultarmos vários artigos, editoriais, comentários, reportagens e opiniões, elas continuam atualizadas. Portanto não se choquem sobre o que vou novamente insistir. São Bento do Sul, próximo dos seus 150 anos, não cresceu, ainda não ultrapassou a contagem de 80 mil habitantes, por isto considerada uma cidade pequena, de médio porte e até provinciana. As coisas por aqui demoram muito para acontecer. Somos quase que ainda uma capitania hereditária com áreas centrais e mesmo periféricas pertencentes por herança para alguns donatários e que nada fazem e até atrapalham o desenvolvimento. Sentimos a falta de um planejamento, de ideias para um futuro. Falta definirmos o que queremos e se é que queremos. Por exemplo vamos continuar pequenos? Será que isto dá qualidade de vida? Hoje os problemas estão  todos globalizados, mas as soluções não chegam com a mesma velocidade. Faz anos que não vemos surgir uma nova empresa. Já ouvi também que é melhor ficar assim? Será? Para quem? Temos um  único hospital e com muitas carências. Isto reflete qualidade de vida ou facilidade de morte? São grandes as lacunas e especialidades para as quais o atendimento é só em outras cidades. Não somos polo de coisa alguma, embora muitos se refiram a isto com orgulho. Ledo engano. Os municípios do nosso entorno não são dependentes de São Bento do Sul. Pelo contrário. Como nós,  se socorrem de Curitiba, Joinville e Jaraguá do Sul. Temos raízes culturais e devem ser preservadas que são uma verdadeira riqueza, mas me perdoem não enchem a barriga de ninguém, pois sequer são exploradas turisticamente. Aliás um setor para o qual nascemos sem nenhuma vocação a não ser atrevidamente ficarmos comparando com Gramado e Canela. Em que? Falta visão para nossos administradores que historicamente tem sido arcaicos e pouco criativos. Não possuímos ruas e avenidas que facilitem o escoamento e o progresso trazido pelos automóveis. Nossa cidade foi projetada para carroções. Quando uma nova iniciativa como a "Transpão", enrosca na burocracia e na falta de planejamento  já entra na terceira administração, prova que foi mais uma ideia do que um projeto. Juscelino construiu Brasília em 3 anos e três anos e 11 meses. A quimioterapia realidade do deputado forasteiro e presepeiro no qual o povo confiou, eu não, já dura três anos e seis meses. Até as obras do presídio, presente de grego já fizeram vários aniversários. A restauração de 8 quilômetros da Rodovia dos Móveis está pior que a construção das Pirâmides. Emfim precisamos de um fórum, mas não de um dia, de um debate sobre Plano Diretor, sobre a possibilidade de um Distrito Industrial para atrair novas empresas, se esta for a vontade. Me perdoem, não podemos dispensar o conselho dos mais velhos, mas temos que envolver os jovens. Para os mais velhos, com todo o respeito e me incluo, o futuro é amanhã. Precisamos pensar a São Bento do futuro, 20, 50 anos no mínimo. Por onde os nossos netos e bisnetos irão andar, passar, trabalhar, se divertir? Os jovens precisam ser ouvidos pois o futuro a eles pertence. A avenida Argolo não pode continuar argolando o nosso desenvolvimento. Nem nossas mentalidades podem permanecer retrógradas. Precisamos decidir se queremos uma cidade velha, para idosos. Aí falta acessibilidade, mobilidade, tratamentos geriátricos, lar de idosos, parques e conjuntos habitacionais lineares, entre outros.  Ou se queremos evoluir com um futuro planejado, crescer sem agredir mas optando pela modernidade e oferecendo oportunidades que não seja apenas o chão de fábricas, que também estão envelhecendo. Acorda São Bento.

Quem manda?
Diz o ditado que manda quem pode e obedece quem tem juízo. Mas isso parece mesmo coisa do passado. Temos visto que no Brasil os poderes estão inversos. Alunos tomam conta de escolas e não permitem que lá ocorram aulas. Chefes da facções criminosas tomam conta de presídios e encarceram os carcereiros. Mulheres de policias militares tomam conta dos quartéis e não permitem que os maridos saiam para trabalhar(Espírito Santo). No Rio Grande do Sul, promotores processam pais de vítimas da boate Kiss. Agora os políticos colocam o TSE na parede e querem mudar a lei que regulamenta as prestações de contas. Aqui em casa o Zeca e o Juca, meus gatos de estimação estão proibidos de assistir noticiários para não acabarem sendo influenciados. Ora bolas! Que País é este? O desgoverno, a falta de autoridade, de decisão política, de comando está permitindo que se transforme o Brasil em uma desordem total. O Cunha diz que não recebeu propina. O Temer diz que não participou de indicações na Petrobrás. Investigados são premiados com ministérios. Virou mesmo uma anarquia. O absurdo mesmo é ver mulheres de militares "dando ordem unida para a tropa" e mantendo os maridos reféns dentro dos quartéis. Quem manda em casa? Com que moral estes policiais irão dar voz de prisão para alguém na rua? Porque o governo não age com rigor? Cortar a luz, água e alimentação desta tropa que não deixa os quartéis seria apenas razoável. Vão para casa lavar roupa e louça. Bando de frouxos. Querem fazer greve fiquem em casa. A polícia já sofre uma discriminação quase que coletiva, agora com este tipo de comportamento, não há quem defenda. Aliás nem ministro da Justiça temos mais. Isto me lembra aquela piada que um brasileiro questionou um boliviano por que que eles possuíam o Ministério da Marinha se não tinham mar, ao que o boliviano respondeu: E vocês possuem Ministério da Justiça para que? 

Tá ruim, mas pode piorar
Mais da metade dos recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo foi reprovada no Exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) 2016. De acordo com o conselho, dos 2.677 participantes, 56,4% (1.511) não alcançaram a nota mínima porque só acertaram menos de 60% das 120 questões da prova. Depois ainda são contra a importação de cubanos.

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