Quem somos, o que queremos, se é que queremos
Estaremos nos tornando “O Médio Vale das Esperanças Perdidas”? Um bom questionamento que merece muita, mas muita reflexão. Dias passados escrevemos neste mesmo espaço que não podemos continuar omissos, assistindo e aplaudindo a tudo. Realmente o sentimento é que ainda vivemos numa capitania hereditária, onde os interesses pessoais se sobressaem ao coletivo. Se existe um buraco em frente a minha casa, fico feliz se ele puder ser mudado para a frente da casa do vizinho. Não me interessa resolver o coletivo, mas sim tirar o buraco da frente da minha casa. Uma cidade com renda per capita invejável, mas que parece apenas ter valor para ser ressaltado em reuniões de entidades, onde vemos agentes terceirizados estufando o peito, pois os donos do PIB sequer estão presentes. Eles terceirizam. São poucos os empresários que se envolvem com as questões comunitárias e por a cara para bater. Nossos políticos, se assim dá para chamá-los e qualificá-los, também estão mais para “vinde amim o vosso