Pedradas do PedroKA - Cabo de guerra

Diz o provérbio  que caldo de galinha e cautela, acrescento bom senso, não fazem mal a ninguém. O cabo de guerra que está em disputa entre o Hospital Sagrada Família e o Poder Público Municipal, pode acabar arrebentando e quem vai ao chão, literalmente à cova, será o povo que é quem mais sofre com estes desentendimentos. Já escrevi e me torno repetitivo. Recentemente estive internado no Sagrada Família e até elogiei neste mesmo espaço. Fui muito bem atendido. Aliás, sempre que precisei. Mas não recebi nada de graça. Também já registrei que ninguém dá almoço de graça na avenida Paulista, nem no shopping Zipperer e muito menos no Hospital. Até porque o mesmo não tem nada de caridade nem de benemerência. É uma Empresa privada e que visa lucro e quando o obtém é da Ordem Religiosa que é sua proprietária. Só socializa os prejuízos que é sempre quando a comunidade é chamada para ajudar, seja através de doações, contribuições ou rifas, como é o caso agora. Registre-se que não vi nas cartelas  impresso a autorização da Receita Federal. Mais um exemplo que estão burlando a lei, seja que nome queiram dar. Tômbola, rifa, Ação Comunitária, Contribuição Espontânea. Aí falar mal dos políticos não justifica. Exatamente por ser privado o Hospital já recebe contribuição da comunidade seja através de repasses federais, estaduais ou municipais. É tudo dinheiro do povo. Do contribuinte, Daquele que não faz rifa para sobreviver. Então o que estaria faltando? DIÁLOGO. Que os responsáveis sentem em torno da mesma mesa, desarmados e com pré disposição para resolver a questão e não para saber quem ganhou e quem perdeu. Que se envolva Ministério Público, Câmara de Vereadores, Associação Empresarial e CDL que são os que também sempre ajudam a pagar a conta,. Que o prefeito Magno Bollmann, mostre o que seu nome verdadeiramente representa, GRANDEZA. Que assuma o comando desta causa, pois ele representa o povo legitimamente. Chega de bate boca, de bravatas, de queixumes. Não há mais espaços para brigas, discussões. É preciso solução. Nada de curativos e analgésicos. Sempre ouvi dizer que as curas e os remédios são amargos. Mas que se anestesiem os ânimos e prevaleça o bom senso e o juízo. O povo pode não ter a cura, mas quer cuidado, atenção, carinho. Isto é obrigação de quem pediu voto e prometeu trabalhar para e pelo povo. Não dá mais para ficarmos a mercê de vaidades, de quem tem mais poder e quem manda mais. Não se trata de UFC nem octógono. Os médicos grande parte acusados de negligentes e não sou eu que estou dizendo, também tem a sua responsabilidade. Não querem trabalhar nem atender pelo SUS que não o façam. É o livre arbítrio. O que não pode é fazerem ouvidos moucos para acusações que cobram por fora e ninguém apura nem pune. Que não cumprem horário e sobreaviso. Não estamos preocupados com caça as bruxas nem nome aos bois. Queremos solução. Não adianta jogar para a torcida e acabar sendo rebaixado. Não existe ferida sem cura, e sem dor. Doa a quem doer, o povo quer deixar de sofrer. São Bento do Sul está vivendo um momento como aquele adolescente que hora fala fino, hora engrossa a voz. É preciso definir o que queremos, se é que queremos. Também já escrevi que o Hospital por ser privado e pertencer a Ordem da Divina Providência sequer tem mais freiras para administrá-lo. Ou se parte para um projeto arrojado e se constrói um novo, ou que as irmãs façam preço e se tente negociar, aí sim fazendo um mutirão envolvendo toda a comunidade. Não podemos esperar pelo que elas irão decidir no futuro. O oxigênio pode estar acabando Prefeito. A solução também não está nas distâncias que nossos doentes tem que percorrer para se submeter a cirurgias e tratamentos referenciais e depois voltar para casa com os custos da recuperação e sequelas. Estamos vendo o exemplo da Quimioterapia uma vergonha para todos nós. Quatro anos para se instalar uma promessa política e que parece que ninguém tem coragem de cobrar. Até quando?

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