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Crítica contra 79 tributos

O empresário Alcântaro Correa mencionou em sua saudação à Dilma Rousseff uma conversa informal mantida há dois anos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o aumento da carga tributária. Lembrou que no inicio de seu governo o Brasil tinha 50 impostos, taxas e contribuições. No final, oito anos depois, elevara para 75 tributos diferentes. Lula recebeu com 75,criou mais cinco, chegou a 80, perdeu um – a CPMF- e está com 79.

VENENOSAS

- Essa é pra matar. Se ficar comprovada a paternidade do goleiro Bruno (filho de Eliza), o mesmo vai pedir a guarda. Tadinho. Com certeza será guardado por rotweillers. - Bruno sem cadáver está preso. Advogado Misael, acusado de matar a advogada Mércia, com testemunha, corpo, ligações telefônicas e muito mais está solto. Isso que é Justiça. - E aquela outra propaganda eleitoral infame: "Reginaldo, pegou a toalha? Não vá esquecer do título de eleitor e documento com foto". - Serviu para me lembrar da filha do Ienko, a Paranka, que precisava pegar uma carona para ir para a vila mais próxima. O trem passava apenas uma vez por dia. Arrumou a sacola e foi para a beira da "estratégica". - A mãe Estanislawa veio correndo atrás, percebendo que ela havia esquecido as "calcinhas" e bradou: "Paranka não vai levar as 'carças'. Ela de pronto respondeu: "Não precisa, motorista rasga tudo mesmo". É o que se pode chamar de previdente. - A fabricação

Cadê o dinheiro?

Não adianta dizer, como aquela música da Gal, "o gato comeu..." O fato é que embora os gastos de campanha declarados sejam superiores aos das eleições anteriores, parece que os candidatos estão com medo de mostrar a cor do dinheiro. Todo mundo meio arredio. Não se veem anúncios. Placas e adesivos ainda não ganharam as ruas. Tudo muito tímido. Devem mesmo é estar apostando no horário gratuito.

Hermes Neumann

No último sábado, São Bento do Sul perdeu mais um de seus ilustres habitantes. Hermes Neumann, ex-vereador, ex-presidente da Acisbs e do Sindusmobil, entre outros que marcaram sua grande participação comunitária, nos deixou. Mão de ferro que quando cumprimentava fazia questão de apertar até estalar as juntas, sempre olhando firme nos olhos e também com uma piada sempre pronta. Foi também diretor do Grupo Rudnick, empresa na qual viveu e à dedicou toda a sua trajetória. Deixa viúva Iara, filhos, nora e genro - e muitas saudades.

Ação anunciada

Os representantes do Poder Público, prefeito e presidente da Câmara de Vereadores não se podem dizer surpresos. Estava na cara que alguém iria tomar uma medida mais séria e enérgica com relação ao trânsito de São Bento do Sul. Já no mês de junho, quando entrevistamos o promotor Max Zuffo, ele anunciava que iria tomar medidas com relação ao assunto. Agora Prefeitura e Câmara têm prazo para justificar certas ações e outras que deixaram de ser tomadas. Administrar trânsito não é apenas colocar lombadas como aquela nos fundos do Hospital Sagrada Família, um verdadeiro atentado. Também não é só manter as vias para circulação de veículos. E os pedestres, por onde irão caminhar? Qual a segurança que terão? Como discipliná-los a não andar pelo meio da rua, quando não existem calçadas? Como obrigar os moradores a construí-las e sem obstáculos? Ainda bem que o Ministério Público começa a agir e não adianta ficar torcendo o nariz e achando que o promotor está metendo o "nariz onde não deve&q

Perdidos

Não acredito que haja outra qualificação para a turma do PT de São Bento do Sul. Dias deste me convidaram para um encontro com a candidata ao governo Ideli Salvatti. Não veio. Na terça foram pessoalmente me convidar para um almoço na quarta com o candidato ao Senado, Cláudio Vignatti. Até divulguei em meu blog. Olha que para eu aceitar almoçar com político só por convicção mesmo. Mais um engano, ele também não veio. Ainda bem que meu voto não depende de conversa e almoço.

A vida nos ensinando

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada... Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou o que o Lula fez, não fez e deixou fazerem. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país. Porque pertencemos a um país onde a "esperteza" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o Dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertencemos a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando os demais onde estão. Pertencemos ao país onde as "empresas privadas" são papelarias particulares de seus empregados