Queima de dinheiro público

"Não há registro do histórico da Casa Eichendorff, que foi uma das primeiras casas da região, mas o que se sabe é que o local era habitado pela família Eichendorff, no século XIX, que provavelmente eram colonos bem sucedidos, pois a maioria das casas eram simples nas proximidades. A preservação se dá pelo estilo arquitetônico e histórico do local". Este texto faz parte do release distribuído pela Assessoria de Imprensa da prefeitura municipal de São Bento do Sul. Um legítimo atestado de que nada justifica o tombamento da Casa Eichendorff e tão pouco sua recuperação. Isto mostra que quem fez o tombamento não está nem um pouco preocupado com a história, mas, sim, em gastar dinheiro público. Pior, ainda, conforme já comentamos em nossa coluna anterior e em nosso blog, é que, conforme consta da entrevista do secretário Uwe Stortz, passaremos a ter três postos de atendimentos aos turistas. A antiga Câmara de Vereadores, o portal recém-inaugurado e a Casa Eichendorff. Vai faltar turista, com certeza. Sou um dos maiores defensores do turismo, mas planejado, pensado e explorado com racionalidade e com equipamentos e atrações para que as pessoas não sejam enganadas, como com o mentiroso slogan "Cidade dos Móveis, da Música e do Folclore". Mesmo que a verba seja federal, falta coragem para alguém devolvê-la e fazer ver aos defensores de tal reforma que esta casa nada tem a ver com a história de São Bento e que temos outras carências e necessidades. Melhor seria aplicar estes recursos na reforma da Via Sacra na escadaria da Matriz. Confio nas pessoas e na atual administração que está herdando esta obra, mas alguém levou ou está levando para que tal projeto tenha continuidade. Enquanto isso, vamos fazendo rifas e campanhas para salvar nosso único hospital. Afinal, alguém sabe me responder o que é prioridade?

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