Pedindo arrego

Ainda não se sabe ao certo quem está segurando a bandeira. O fato que na quarta-feira, 9, o prefeito Magno Bollmann de própria voz confirmou a este colunista que a diretoria do Ginástico havia solicitado uma audiência para discutir a Schlachtfest. Hoje (segunda-feira, 15), dia da reunião, o assessor de imprensa informou que a sugestão da reunião foi do secretário de Desenvolvimento Econômico, Uwe Stortz. Não há démerito para ninguém solicitar reunião, dialogar, divergir, transigir – quando é para buscar uma solução. O fato é que a diretoria do Ginástico pisou na bola, não deu a mínima para seus associados e que pretendeu fazer uma jogada de marketing, é uma verdade. Lembram quando Jâanio Quadros (6 milhões de votos) anunciou sua renúncia? Tinha certeza que o povo o iria carregar nos braços. Se deu mal e acabou seu governo. A estratégia do Ginástico foi mais ou menos a mesma e não encontrou eco junto à população, até porque a festa não é para o povo e nem para pobre, como deixou claro o ex-presidente Vinicius Fendrich. O fato é que pretender crucificar o advogado vencedor da ação que deu direito à meia entrada na festa, é fazer propaganda positiva para o mesmo. Foi vencedor e decisão da Justiça não se discute; se cumpre. O que não dá para aceitar também é a submissão do prefeito Mgno Bollmann e tentar acabar a com a festa na praça, esta sim para o povo e que não interfere na receita do Ginástico. Povo que vai para a praça, não vai para o clube. Já escrevei e reafirmo. Tem gente de plantão esperando pela confrimação da desistência do Ginástico – embora isto tenha sito feito em comunicado oficial – que já está se organizando para realizar a festa ocupando a data. Eles têm cacife e bala na agulha.