Porque Flávio não assume

Pergunta que não quer calar. O eleitorado de uma forma geral e mesmo a classe empresarial sempre demonstraram uma espectativa favorável e muita esperança no jovem vice-prefeito Flávio Schuhmacher, até como a novidade na política local. Eleito preferiu não assumir nenhuma titularidade de cargo e ficar como ele diz como um coringa, atendendo aqui e acolá. Sempre achei que nem Pelé jogava em todas as posições. Para Flávio ficou fácil esta estratégia, pois como bombeiro ficou tentando apagar os focos de incêndio que a administração estava vulnerável. Isto até é válido quando tudo vai bem. A melhor coisa é você nunca precisar testar se o bombeiro ou os equipamentos estão em ordem. É melhor não ter incêndio. Acontece que a administração Magno/Flávio, se tornou como aquelas tragédias de todos os anos , quase incontrolável, quando a seca provoca incêncidos lá nos Estados Unidos (Califórnia) e na Austrália. Flávio foi inclusive desafiado em debate com a imprensa (tv A CABO), a assumir a secretaria de Saúde e como se diz na gíria futebolística chamar a responsabilidade para si. Teria respaldo e poderia ser a sua grande tacada política. Não tem essa de cargo do PP ou do DEM, ambos estão fazendo parte da administração, foi ele e Magno quem ganharam as eleições e serão eles os cobrados. Se o barco está afundando e o capitão que está no leme não pode abandoná-lo, seu vice tem que tomar decisões e decidir se põe os barcos na água ou se morrem todos a bordo. Para Flávio este poderia ser o grande desafio que o sepultaria politicamente ou o tornaria o grande líder, a novidade, a esperança renovada. Uma gestão de dialogo, parceria e comando firme poderia colocar a saúde de São Bento do Sul como destaque. Seria o grande teste de sua capacidade administrativa e o vestibular para uma carreira política como fez Silvio Dreveck. É preferivel errar tentando do que pecar por omissão. Flávio está perdendo talvez a sua maior chance de aparecer para o eleitorado e ser lembrado como anjo da guarda da saúde. Em nada assumindo ficará difícil justificar um futuro político e apresentar um trabalho que o catapulte para uma aspiração maior. Será sempre lembrado como aquele que não quis assumir nada. Fica no banco, não bate penalte, não entra em campo no segundo tempo e nem vibra com os gols do seu time. Vai prá galera Flávio.