Desespero, falta de competência ou burrice mesmo

Votei, não me arrependo e tenho orgulho do presidente Lula. Talvez pela minha humilde capacidade de compreensão, e por ter iniciado duas faculdades e não concluir nenhuma, a culpa seja minha mesmo. Mas justamente por isso não tenho vergonha em admitir que não sou dono da verdade e que admiro pessoas que com seu esforço e trabalho conseguiram lugares de destaque e venceram na vida. São estes exemplos que sempre me orientaram e nos quais me espelho, sem inveja. Nossa cidade está repleta destes - e graças a eles, valorosos empresários e empreendedores, somos o que somos e estamos onde estamos. Os insucessos fazem parte da carreira daqueles que arriscam, que investem, que enriquecem e proporcionam oportunidades para que outros também melhorem de vida. O que não dá para entender é realmente a tenacidade, a intolerância de alguns que se dizem esclarecidos e ungidos pela "inteligência". Lula tentou quatro vezes e se tornou o primeiro operário brasileiro a chegar à presidência de República. Lembram das campanhas de seus adversários? "Ele é comunista". "É do PT". "Come criancinha". "Vai tomar as casas dos ricos". "Vai desapropriar as fazendas". "Vai pintar a bandeira nacional de vermelho". Interessante! Quase oito anos do PT e Lula no poder e o que se viu foi o contrário. A popularidade do presidente é inconteste. Sua liderança e respeito mundial são registros diários na grande imprensa. Ao contrário de tomar as casas, construiu casas para os pobres. Diminuiu a pobreza. A Bandeira Nacional tremula cada vez mais verde e amarela. O vermelho mesmo ficou só na raiva dos adversários. Como Ele mesmo diz, nunca na história deste país um presidente conseguiu transferir seus votos para um sucessor. E a oposição, que não quer ficar calada nem assimilar a acachapante derrota, desesperadamente voltou ao velho discurso, como se o eleitor fosse um bobinho qualquer. Esqueceram de enaltecer as qualidades do seu candidato e jogaram no lixo o seu passado que também tem glórias e sucesso. Sepultaram Fernando Henrique e o tiraram dos palanques. A turma do Serra, e já estou com pena dele, não soube jogar o jogo da democracia. Campanha política se faz para discutir e apontar realizações. Perderam-se no discurso e nos marqueteiros. Enquanto Lula chamou para si a responsabilidade da sucessão, manteve a coerência dos seus discursos, os adversários naufragaram em uma piscina de denúncias e acusações. Ao se verem afundando tentaram ainda se agarrar na figura de Lula. Tentaram ser um raio em céu de brigadeiro. Esqueceram que ouvido de eleitor não é penico. Ao invés de falar de Serra, Dilma tomou conta do assunto, tanto que cresceu como massa de pão. O povo não se deixa mais enganar por factóides. Fico impressionado em ver gente que nunca comeu melado se lambuzando e posando de bom moço, de guardião da castidade da democracia. Pobres diabos que nunca foram além do que deixaram de ser. Por que não aceitar que o Brasil caminha ao largo das marés e que seu povo como uma nação está vivendo melhor? Por que não aceitar que meu vizinho faça uma casa e compre um carro? Afinal, no que isto me fragiliza e ameaça? Esta eleição, tenho certeza, servirá para uma reflexão e para que cabeças privilegiadas e estudadas mudem seu modo de pensar. Para eu crescer não é preciso que os outros sucumbam ou que eu suba em suas costas. Afinal, pessoas não são degraus. Todos merecem dias melhores. Portanto, "Bom Dilma" para todos e guardem a raiva na sola do pés. Não deixem que ela suba para a cabeça.

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