A prática é danosa, viciada e segue uma cartilha

Isto foi notícia durante a semana que passou. “Os nomes encaminhados por lideranças locais para dirigir as escolas públicas estaduais, referendados pelos coordenadores de partidos, devem ser respeitados, e quem trabalhou para adversários da tríplice aliança deve ter a indicação vetada”. O compromisso foi firmado durante o encontro do secretário Antônio Ceron (Casa Civil), João Matos (presidente estadual em exercício do PMDB) e a bancada peemedebista na Assembleia.”. Mostra que realmente mudam as moscas, mas a merda continua a mesma. Um sucede o outro que sucede o um e a velha cartilha do empreguismo, do quem indica supera a meritocracia. Justamente na área mais deficitária do Estado. Faltam professores, escolas caindo aos pedaços, faltam uniformes, as improvisações predominam e o futuro de nossas crianças e alunos é decido politicamente. Não se exige qualificação. Se exige indicação. Tem diretor indicado que se fizer um teste de ditado pode quase ser comparado ao Tiririca. Cargos que deveriam ser escolhidos exclusivamente por critérios técnicos, títulos, capacitação, qualificação, são loteados como nos tempos das capitanias hereditárias. Partidos que sequer dão conta de dominar suas bancadas, são os ordenadores de quem irá ocupar as vagas. Tem que ser militante, puxa saco e ter QI (quem indica). Hora minha gente! Punir professores porque foram adversários políticos do vencedor isso lembra o tempo em que se jogava cristãos na arena para serem devorados pelos leões. Os professores são efetivos, de carreira e não meras peças de xadrez ao bel prazer dos dirigentes políticos, muitas vezes pessoas sem nenhuma formação escolar e que nestas épocas posam de “doutores”, os xerifes, inspetores de quarteirão. Ridículo ouvirmos tantos discursos, promessas de mudanças e ninguém que realmente escolha por competência. Já imaginaram se os políticos que possuem empresas agirem assim nos seus negócios? O que piora a situação é que a prática é em todo os níveis. Municipal, estadual e federal. Porque não realizar concurso e premiar quem realmente provar sua capacidade? Que exemplos estão sendo dados para os alunos e futuros professores? É melhor se filiar a um partido político fazer campanha do que gastar em uma especialização.

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