Ícone do colunismo e grande amigo deixa Santa Catarina

Ícone do colunismo e grande amigo deixa Santa Catarina
Social e culturalmente ficamos mais pobres. Sim! A despedida melancólica de Moacir Benvenutti de Santa Catarina e da sua Florianópolis nos faz sentir empobrecidos e até desamparados social e culturalmente – e em termos de amizade, embora para esta última não existam fronteiras nem distâncias. Refiro-me ao escritor, jornalista e colunista que foi durante anos o ícone e o elo de ligação que interiorizou a divulgação da sociedade catarinense. Que foi aquele que deteve o domínio das principais páginas de coluna social do Estado, sem orgulho e sem vaidade. Que soube repartir com os colunistas do interior seus espaços e unir a todos com sua presença e participação sempre desejada em todos os eventos. Foi através do seu Grande Gala Catarinense que muitos foram apresentados e estadualizados socialmente – e que muita gente conheceu a capital catarinense e sempre foi tratada com o maior respeito e dignidade. Que teve seus valores exaltados e reconhecidos. Santa Catarina também passou a sediar e receber jornalistas sociais e de turismo de todos os recantos do Brasil, artistas de renome nacional e internacional para encontros e eventos sempre capitaneados pela liderança de Moacir Benvenutti. Foi o padrinho das misses – e eu, particularmente, sempre achei que ele casaria com uma. Preferiu até agora o celibato. Grande amigo, solidário e participativo, Moacir é realmente daquelas pessoas especiais, confidente, conselheiro, parceiro. Quanta gente desfilou por suas páginas e se tornou mais conhecida em Santa Catarina. Quantas cidades tiveram seus espaços e oportunidades através de suas colunas. Ele nunca se furtou em assumir responsabilidades, ônus e bônus. Não media custos nem trabalho quando se tratava de sediarmos algum evento. Assim como colocou o interior nas páginas sociais dos principais jornais de Santa Catarina, através de seu prestígio colocou Santa Catarina na mídia nacional. Foi e continuará sendo o nosso grande embaixador, pois um de seus maiores orgulhos sempre foi mostrar a qualidade de vida do povo catarinense. Que Deus de proteja, meu grande amigo, obrigado por tudo que me ensinou e pelas oportunidades que me proporcionou. Seja feliz e sempre que puder volte a nos prestigiar, pois será uma honra poder recebê-lo. Em meu nome, da Zu, de todos que pude mostrar através de suas colunas e na condição de Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais, que também saberá eternizar seus agradecimentos, seja feliz. Santa Catarina lhe deve muito e eu tenho orgulho em sempre poder citá-lo como um dos meus mestres.
Abraços fraternais
Pedro Alberto Skiba