Dilemas para o PSDB


Os diretórios nacional e catarinense do PSDB tiveram duas más notícias no fim de semana natalino. Ambas terão repercussões politicas no Estado e reflexos nas eleições municipais, qualquer que sejam as decisões. A primeira, o recurso protocolado pelo Ministério Público contra decisão do juiz Alexandre Morais da Rosa, de rejeitar denúncia da Procuradoria Geral de Justiça contra o ex-governador Leonel Pavan, acusado de supostos crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa e quebra de sigilo funcional. O recurso será agora objeto de nova sustentação no início do ano, para avaliação no Tribunal de Justiça. Se o Tribunal confirmar a decisão de Rosa, Pavan terá uma nova vitória e consolidará posição na presidência do Diretório Estadual do PSDB. Caso contrário, a situação fica mais vulnerável. O recebimento do pedido transformará a denúncia em ação criminal. Com maior desgaste politico para os tucanos.

A segunda veio com a divulgação dos parlamentares federais mais comprometidos com o Brasil moderno e competitivo. Pesquisa da revista Veja e do Núcleo de Estudos sobre o Congresso da Universidade do Rio de Janeiro. Pela avaliação, apenas um catarinense: o deputado federal Jorginho Melo, do PSDB, o único entre os 16 federais e os três senadores. Uma grande surpresa, considerando que está no primeiro ano do primeiro mandato. Jorginho Melo aparece em segundo lugar, com nota 9,3, superado apenas pelo tucano mineiro Eduardo Barbosa, único que conquistou nota dez. Numa relação com os 30 parlamentares mais atuantes, 15 são do PSDB. Há um do PCdoB, Aldo Rabelo, dois do PPS e de outras siglas, mas nenhum do PT.

A pesquisa do Senado lista 15 senadores. O melhor desempenho é do carioca Francisco Dornelles, presidente nacional do PP, com nota 7,3. A gaúcha Ana Amélia Lemos ocupa a vice-liderança, com 7,2. Há 3 senadores do PT, três do PDT, um do PSOL e um do PCdoB.

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