Reforma: as dúvidas

O deputado Cesar Souza Júnior(PSD) vai deixar a Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte para concorrer em Florianópolis. No Centro Administrativo há apenas uma tendência: o cargo deverá permanecer com o PSD.

O futuro do deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) na Secretaria da Educação, continua uma incógnita. Se depender do governador, a pasta terá um novo secretário. O deputado Darcy Matos, do PSD, considera a permanência de Tebaldi “uma questão de honra para Jonville e o norte do Estado”. Não quer mais concorrência na disputa da Prefeitura de Joinville. Havendo vacância do cargo, há duas cogitações. Uma, defendida pelos pessedistas do Vale do Itajaí, com a promoção do atual secretário adjunto, o professor Eduardo Deschamps. É da área, tem experiência no magistério e conduziu todas as negociações com os professores em greve. Havendo, contudo, decisão do Partido Progressista de integrar o primeiro escalão, são duas as hipóteses: Joares Ponticelli, o presidente do partido, que tem origem no magistério; ou o líder na Assembleia, Silvio Dreveck, que caiu nas graças do governador em termos de postura e atuação politica. Tem contra si a falta de familiaridade com o setor.

A Secretaria do Desenvolvimento Social é outro mistério. A avaliação de desempenho do deputado Serafim Venzon, do PSDB, não é das melhores. O problema é que há apenas um nome com afinidade na área: Dóia Guglilemi, que é da região de Criciúma, base do vice Eduardo Moreira. Poderia criar atritos entre PSDB e PMDB, fortalecendo o prefeito Clésio Salvaro, candidato a reeleição e considerado o franco favorito.

Os demais secretários estão com a posição relativamente tranquila.

O governador pretende aproveitar a reforma para indicar um gestor de sua administração. Um líder que controle as ações, que cobre resultados e que atue como principal executivo, uma espécie de coordenador politico e administrativo.