Verdadeiro

As vezes esquecemos do sol do saber, criando e se prendendo nas sombras da ignorância. Por várias vezes me perguntei: porque o touro insiste em tentar chifrar o pano vermelho do toureiro? Porque despreza as outras possibilidades? Quem leu o livro: Quem Mexeu no Meu Queijo, sabe que um ratinho já não faria isso. Mas isso tem uma outra forma de análise também: quando nos sentimos fortes e prepotentes como um touro, insistimos em “chifrar o pano vermelho”, e “o toureiro” faz um show em cima de nossa teimosia orgulhosa. Se nos sentíssemos frágeis e humildes como um ratinho, desenvolveríamos a possibilidade de achar outras saídas.

Há um ditado que diz: “ quem procura, acha”. Andrew Carnegie, que inicialmente ganhava a vida como catador de carretéis de linha, foi um dos maiores industriais do capitalismo norte-americano, falhou no início, no entanto, persistiu, e conseguiu chegar ao ápice no mundo dos negócios.
Certa vez ele escreveu:
“ É praticamente uma lei da vida que, quando uma porta se fecha para nós, outra se abre. A dificuldade está em que, frequentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que se abriu”.
Uma vez li: “Quando nós viramos as costas para o sol só vemos nossas próprias sombras.”
Luiz Antonio Silva•