Colombo: estudando a nova reforma do governo



Ações politicas desencadeadas pelo governador Raimundo Colombo revelam sua preocupação com o desempenho da atual gestão e a determinação de dar uma forte mexida na máquina. Reservadamente, em conversa com assessores diretos e em reuniões do Grupo Gestor, o governador revela inquietação e angústia com a atuação de vários setores, com o tamanho da estrutura e, sobretudo, sobre a necessidade de dar uma marca na administração, identificada com o slogan “as pessoas em primeiro lugar”. Sinal de que as prioridades não estariam correspondendo às suas expectativas.
Colombo tem as conhecidas amarras politicas para promover mudanças mais profundas no governo. Foi eleito por uma ampla coligação, tem compromissos políticos com o antecessor e depende dos aliados para garantir maioria na Assembleia Legislativa e viabilizar vitórias nas eleições municipais de outubro, consideradas vitais para seu projeto de reeleição em 2014.
O secretário da Casa Civil, Derly Anunciação, e a equipe que montou no primeiro andar do Centro Administrativo continuam executando o projeto de contenção de despesas, fazendo avaliações sobre os gastos setoriais, acompanhando contratos e montando um sistema inovador de cobrança de prazos em obras e serviços no Estado.
Na medida em que as informações chegam ao governador vai se formando o convencimento sobre algumas ações emergenciais. Na última reunião, com a presença de convidados que não integram o grupo gestor, Colombo transmitiu convvicções sobre medidas a serem tomadas para melhorar a imagem do governo e os serviços prestados à população.
Extinções
Entre as ações de maior impacto político que integrariam o novo pacote da reforma administrativa estariam: 1.Extinção da Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab). Já cumpriu seu papel. Há, contudo, a avaliar como está seu patrimônio, a destinação futura e a situação dos funcionários. 2. Liquidação da Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina(Codesc), da Besc-Corretora (Bescor) e até da SC-Participações. 3. Fusão da Agesc com a Agesan, as duas agências prestadoras de serviços públicos. 4. Readequação das Secretarias de Desenvolvimento Regional.
A providência de maior impacto está relacionada com as Secretarias Regionais. Há propostas na base aliada para redução do número, de sua transformação em Superintendências de Governo ou em Agências de Desenvolvimento. Todas mais enxutas na quantidade e na estrutura administrativa.
Convencimento já fixado pelo governador e pelo grupo: nada ocorrerá antes das eleições municipais. Segundo: para deflagrar a operação há necessidade de sinal verde do senador Luiz Henrique da Silveira.

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