Esse é o cara!
Humildade com “H” maiúsculo, bem grandão.
Para mim a maior herança, o maior exemplo que o Papa Francisco poderia ter
deixado para nós em sua visita durante a Jornada Mundial da Juventude. Em todos
seus gestos, atos, palavras, ações, postura, assim como a presença de Cristo, resplandecia a humildade. É de se perguntar,
sem a ninguém ofender. Por que Deus teria escolhido um argentino, para nos dar
tamanha demonstração e testemunho de humildade? Realmente alguma coisa ele quer
nos dizer. Guia seu rebanho como um maestro que com todo domínio rege sua
orquestra. Fez o verdadeiro milagre da multiplicação. Não precisou de
reconstrução de Maracanã, Mineirão, Itaquerão, e outros “ão” que rimam com
bilhão, com desvio e ladrão. Transformou as areias de Copacabana no maior
estádio ao ar livre do mundo, capaz de comportar mais de 3,5 milhões de fiéis
com camisas de todas as torcidas e num jogo pela paz, pela esperança, pelo
compromisso, pela solidariedade, pelo envolvimento. Fico imaginando se seria
possível, com toda a tecnologia hoje
existente reproduzir o som destes mais de 3 milhões de corações sintonizados
para poder medir a densidade. Será que haveria algum surdo que não conseguisse
ouvir? Jamais o Rio de Janeiro, mesmo sediando uma final e Copa do Mundo entre
Brasil e Argentina, irá receber tantos torcedores. Até porque mesmo com os
bilhões gastos no Maracanã a capacidade e só para 78.838 torcedores, quase
igual ao número de voluntários que trabalhou na JMJ. Então porque tantos escândalos e questionamentos
em torno de reforma de aeroportos, infraestrutura rodoviária, acessos,
segurança. O Papa Francisco deitou e rolou e deu uma canseira nos seguranças.
Tinha a certeza da proteção divina e do respeito do povo. Ninguém iria arriscar
a lhe fazer mal. Ele é do bem. Até a presidente Dilma recebeu a indulgência de
não ser vaiada. E aqueles que pretendiam secar seus cabelos da água do batismo?
A natureza foi tão generosa e Deus de tamanha grandeza que lhes molhou ainda
mais com a chuva providencial, um verdadeiro batismo celestial. A lição ficou,
os corações foram abertos, o mensageiro passou, também ficou provado que não
precisamos de grandes estádios, nem grandes Igrejas. Precisamos é ter grandeza
para construir pequenas capelas, verdadeiros oratórios dentro de nossos
corações. “Ide e fazei
discípulos”. Salve Francisco!!!
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