PDSB vai deixar o governo em janeiro

O contundente discurso do senador Paulo Bauer, presidente estadual do PSDB,  contra a decisão de Raimundo Colombo (PSD) de declarar apoio a presidência Dilma Rousseff(PT), com críticas fortes pela incoerência,  representou o sinal politico de que o PSDB vai desembarcar do governo.  No Centro Administrativo a saída é dada como certa já no inicio de janeiro.  Até cogitações sobre os novos titulares começam a ser feitas em diferentes áreas.
Uma decisão está tomada em relação aos cargos vagos: o Partido Progressista não ocupará estas posições, pois não participará do atual governo.  Integrando a coalizão e sendo Colombo reeleito estará presente no segundo mandato.
Os tucanos querem “uma saída amistosa”, na proposta do deputado Dado Cherem, que fixou posição sobre a presença do PSDB na atual administração.  Quando  Dilma Rousseff viesse a Santa Catarina e  Raimundo Colombo declarasse apoio público à reeleição, o PSDB não teria mais o que fazer no governo.
A saída pacífica explica a forma generosa com que Bauer se abraçou a Colombo, ontem, em Joinville, na inauguração de nova unidade da Whirpool:  “Ontem, eu não poderia estar ao lado do governador Colombo, mas hoje em posso ficar ao lado do amigo Colombo”.
A decisão de desembarque depende, para se tornar oficial de uma conversa dos líderes tucanos e da bancada com o governador e, sobretudo, de uma reunião partidária, tese defendida por alguns deputados.
Será um desembarque sofrido para os seus líderes. A Casan está com uma montanha de dinheiro para aplicar em saneamento e há importantes cargos ocupados por indicações dos parlamentares tucanos.