Guga e a Copa: repercussões

O catarinense Gustavo Kuerten, maior tenista da história do Brasil, continua sintonizado com a população, em suas avaliações sobre questões polêmicas.  Na coletiva que concedeu no Rio Open, colocou o dedo na ferida ao criticar a Fifa, que suga o sangue das regiões onde realiza a Copa do Mundo, e não deixa nenhum legado de seus magnos eventos.

-  Não vi benefícios. Durante o mês da Copa vai ser contagiante, mas e depois? O que vai ficar? O governo assume o compromisso e não cumpre, por isso a insatisfação do povo, que sofre todos os dias -criticou.
Quando Lula batalhou para trazer a Copa justificou empolgado que as cidades receberiam obras modernas de mobilidade urbana e de infraestrutura aérea e rodoviária.  A rigor, o que se viu foram investimentos bilionários em estádios que, terminada a Copa, ficarão entregues as moscas. Vão virar  elefantes brancos.  Casos conhecidos como Manaus, Cuiabá, Brasilia e Natal.
Há, também, uma onda de críticos sobre o Congresso Técnico que se encerra hoje, sobretudo pelo aparato policial e pelo monumental esquema de segurança.  O  cidadão que sente na carne todos os dias o crescimento da violência e da criminalidade fica indignado com tudo isto.
Impossível deixar de reconhecer, contudo, a projeção que Santa Catarina está e continuará tendo com este Congresso da Fifa. A declaração de Felipão vale por comerciais milionários aqui e no exterior.
Assim, a questão central que está sendo levantada aqui e que continuará na Copa é que se refere ao legado que fica para a população.
Como sentenciou Guga Kuerten:  “A Fifa escolheu o Brasil. Não pode espremer tudo e não deixar nada.”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Europa Brasileira

Pedradas do PedroKA

PEDRADAS DO PEDROKA