Quem somos, o que queremos, se é que queremos


Estaremos nos tornando “O Médio Vale das Esperanças Perdidas”? Um bom questionamento que merece muita, mas muita reflexão. Dias passados escrevemos neste mesmo espaço que não podemos continuar omissos, assistindo e aplaudindo a tudo. Realmente o sentimento é que ainda vivemos numa capitania hereditária, onde os interesses pessoais se sobressaem ao coletivo. Se existe um buraco em frente a minha casa, fico feliz se ele puder ser mudado para a frente da casa do vizinho. Não me interessa resolver o coletivo, mas sim tirar o buraco da frente da minha casa. Uma cidade com renda per capita invejável, mas que parece apenas ter valor para ser ressaltado em reuniões de entidades, onde vemos agentes terceirizados estufando o peito, pois os donos do PIB sequer estão presentes. Eles terceirizam. São poucos os empresários que se envolvem com as questões comunitárias e por a cara para bater.  Nossos políticos, se assim dá para chamá-los e qualificá-los, também estão mais para “vinde amim o vosso reino”, do que servir a comunidade. Me desculpem, os deputados são vereadores com gravata.  Não se preocupam com políticas públicas, com ações, e sim com subvenções para clubes e associações. São do varejo. Na semana passada ainda publicamos que o Governo do Estado depositou R$ 9,600 milhões em Blumenau para indenizar um terreno para construção de um presídio. Aqui precisou um empresário fazer uma doação, com cláusula que se a obra não fosse iniciada em seis meses, o mesmo retornaria para sua posse. Tentamos falar com o empresário e ele mandou dizer que não tem nada mais a ver com o terreno. Já o vereador Godoy que nos foi indicado para tratar do assunto, disse: “estamos dando um voto de confiança ao governo, devido eles estarem mostrando boa vontade”. Sim! E a cláusula que dizem existir na escritura que se a obra não ficar pronta em dois anos, o doador pode retomar o terreno com tudo que estiver construído em cima? Perguntamos: será executada e o terreno retornará com bastante valor agregado? Servirá de moeda de troca? Estamos apenas perguntando. Apenas um lembrete, amanhã é dia de aniversário. A promessa de que a Quimioterapia já era uma realidade completa um ano. Será que nesta cidade tem algum macho capaz de vir a público e explicar? Ou como diz o Prates somos apenas mais um bando de bermudões, covardes e submissos. Pobre curral eleitoral e de um povo sem lideranças. Que saudades do Otair.

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