Água mole...

Água mole...
A quem não interessa o progresso
(Editorial do Jornal Evolução - 15 de novembro de 2013)
Algum tempo escrevi um editorial em que alertava para a necessidade das entidades de classe, autoridades e principalmente os investidores do ramo imobiliário, sentarem em volta de uma mesma mesa, colocar as diferenças, dúvidas, questionamentos, problemas comuns e buscar soluções, inclusive com a participação dos órgãos licenciadores (Fatma, Polícia Ambiental, Ibama, Promotores de Justiça). Alertávamos para a estagnação do setor imobiliário, de empreendimentos embargados, ou irregulares,  e como já aconteceu em nível nacional, não queríamos que uma perereca, ou um ninho de passarinho, viesse a ser causa da paralisação de algumas obras. Afinal está muito na moda se proteger animais e segregar seres humanos ou confiná-los no fundo de uma cadeia fétida e podre sem a mínina condição de recuperar ninguém. Na semana passada abordei o assunto dos idosos abandonados em asilos e que não vi nenhum movimento de ativistas para liberá-los e levá-los para casa. Pois bem, parece que alguma coisa começa a mudar, principalmente na cabeça de algumas pessoas. Como já atribui uma vez quero fazê-lo novamente por uma questão de justiça. Um advogado militante, também empreendedor do ramo imobiliário e que preside nossa maior Associação corporativista, leva os méritos de determinadas ações. Jonny Zulauf, não defende só seus próprios interesses. É o homem certo no lugar certo. Sabe dialogar, conduzir, agregar e procurar soluções. A recente reunião para criação do Núcleo Imobiliário, com seu aval tem tudo para dar certo. Parece ser a única ferramenta para fortalecer o setor, dar-lhe personalidade jurídica e motivar pela força da agregação, provando uma vez mais que uma só andorinha não faz verão. Tenho certeza que a partir desta iniciativa, surgirão as soluções. É preciso que realmente todos se unam em torno de um mesmo objetivo e quem irá ganhar será a cidade, e nós que aqui vivemos e aqui continuaremos querendo viver.  Ninguém quer baderna nem desrespeito as leis. Se elas são rígidas demais vamos lutar pela flexibilização, pela alteração. Afinal as leis, a ideologia burra, os eco-chatos e outros frustrados não podem impedir o progresso. Vivemos em sociedade e queremos o melhor para esta sociedade. Acabou a época da foice, do facão e da moto-serra. Mas estamos na era da busca pela solução através da mobilização, do convencimento, das atitudes e das ações. Também promotores que por aqui passam, não podem nem  devem simplesmente  embargar, deixar os assuntos parados, não discutirem com a sociedade organizada e depois mudarem de cidade. É preciso que a OAB – Ordem dos advogados do Brasil também se posicione e faça jus ao seu passado de lutas e de defesa dos interesses da maioria. Progresso com ordem. Enfim eis que surge a iniciativa de começar a debater o assunto.

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