Pedradas do PedroKA

  

Juízo, cautela, serenidade, PAZ


Minha velha e saudosa avó sempre dizia que caldo de galinha e paciência nunca fizeram mal a ninguém. 
“Preguem a paz. A saudação franciscana é ‘Paz e Bem’! “Shalom we tob”, disse o Papa em hebraico, ressaltando que a tradução é “reconciliação, reconciliação com si mesmo, com Deus, com os outros e com as criaturas, ou seja, viver em harmonia: paz que leva à harmonia”. diz o Papa Francisco. 
"Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também".Colossenses 3:13 
Ouso escrever este artigo pelo menos na esperança de que as pessoas a quem dirijo leiam, reflitam, ponderem se não for pedir demais, renunciem a vaidades, raivas, ódios, picuinhas, se deem as mãos, façam um  propósito e mesmo que não convivam, se aturem em respeito a uma cidade, uma população que espera de todos não uma disputa, mas pelo menos uma torcida em comum.
Estamos vivendo em São Bento do Sul um momento muito grave. Não importa quem montou a fogueira, mas sim quem acendeu o fósforo para começar o incêndio. Incêndio de orgulho, de vaidades, de mensurar quem fez mais. A disputa é salutar, quando salutar são seus objetivos. Não podemos ver destruídas personalidades, histórias, reputações, conquistas que só foram possíveis pela somatória de esforços de solidariedade. É hora e ainda há tempo para apagarmos o fogo. Chega de denuncismos anônimos. Que  justiça se faça pela Justiça. Que a justiça seja feita com Justiça. Que a  Justiça seja realmente cega e que avalie posturas, passado, histórias, raízes, tradiçõesvalores, conceitos. Não se destrói trajetórias e histórias. Que os contendores, os antagonistas sejam contidos, freados em seus ânimos. Que surjam os velhos sábios, os conselheiros e que ajudem a arrefecer os ânimos. Não podemos mais permitir que em épocas de tempos bicudos, lideranças que se somadas podem ajudar a melhorar o nosso universo a projetar nossas conquistas se acotovelem, se magoem e um  procurando minar o terreno do outro. Que os sábios aconselhem. Que os mais jovens respeitem, se espelhem e não alimentem nem sejam alimentados pelo ódio, pelo rancor, pela vingança.  De minha parte me manterei, mesmo que profissionalmente tenha o dever de informar, ausente de notícias que possam favorecer um ou outro. Sou pela soma e me reservo o direito de daqui para frente só publicar e comentar decisões judiciais. Não darei escoamento para vazamentos, não estou atrás de furos e nem servirei ao Intercept. Espero de alguma forma estar contribuindo para a PAZ, a concórdia e pelo progresso, entre as pessoas de bem. São 04:36 da manhã, estou encerrando e revisando este artigo lembrando que as desavenças não constroem e nem agregam. Agora o ódio passa de geração em geração. O delator denunciante pode não perder nada mas o seu dossiê ficará para os registros futuros. O castelo como querem alguns poderá desmoronar, mas quem foi rei continuará sendo majestade. Já as ruínas ficarão para o povo e para a história.


A luta pelo poder
Fatos que a memória não esquece, o coração não perdoa e a família cultiva. Como nas histórias antigas, nas disputas pelas disputas das capitanias hereditárias, os números coincidem, o sangue fervilha nas veias, às magoas são cultivadas e o ódio cresce. Naquela que é uma das maiores festas da Democracia, por aqui sentimentos são oxigenados e fortalecidos e os números reveladores. Os eleitores protagonistas que com seus votos farão renascer ainda mais a disputa sequer sabem o prefácio de tudo isto. Na bucólica São Bento do Sul, nas eleições de 1965, 55 anos passados, mais de meio século, surgia o primeiro embate. Em um canto do octógono das urnas, Ornith Bollmann (UDN) e no outro canto Otair Becker(PSD). O ano era 1965. "Em razão dos ferimentos da 'campanha de nacionalização', em São Bento só os políticos da UDN ganhavam eleições. Há quase vinte anos, de 1946 em diante, nunca pisou um político do PSD" Ornith Bollmann (UDN), Vitor Vidal dos Santos (PTB) e Otair Becker (PSD). Otair ganhou a eleição em 52 dias de campanha por exatos 295 votos, num colégio de pouco mais de 6 mil eleitores.(A arte da Fazer-Apolinário Ternes pag.48 e 49)

                      O efeito Dreher - a batalha continua
2020 - NOVEMBRO - 15 - Com uma campanha 7 dias a menos, os fatos se repetem, mais em uma disputa familiar que ideológica. Os números são muito coincidentes e a raiva é antiga e cultivada. De um lado o filho de Ornith - Magno Bollmann que comanda o Município pelo segundo mandato, disputando o terceiro. O pai, o cunhado, e o irmão já foram prefeitos. Do outro Ismar Becker, filho do  ex-senador, deputado estadual e prefeito Otair Becker de saudosa memória, nem tanto para a família Bollmann. As diferenças entre estas duas dinastias sempre foi grande e Otair derrotou Ornith em 1965.
Ismar concorre pelo PSD, mesma sigla que elegeu seu pai. A disputa acontece 55 anos após Otair ter vencido Ornith. Ismar concorre com o número 55. Ismar também surgiu com uma candidatura alternativa e  estreia disputando contra dois adversários já conhecidos. A terra vai tremer.  A decisão que poderá mudar a história política da cidade está nas mãos dos eleitores.


Contatos: 99945-7867 Margareth 99938-9938 Moti 99187-7098 Álvaro 98414-0544 Andréa







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Europa Brasileira

Pedradas do PedroKA

PEDRADAS DO PEDROKA