Pedradas do PedroKA

    • O Brasil dividido
        • Os tempos estão difíceis  em todos os aspectos. As diferenças sempre existiram e dificilmente serão extirpadas. As políticas são causadas pela ignorância de uma elite dominadora e que não quer perder o pódio. Esquecem, não tem memória,  equilíbrio e nem poder mental para distinguir o bem do mal.  Criam seus abrigos cada vez mais altos e protegidos pela tecnologia, elevam seus muros e constroem fortalezas. Se acham protegidos. Não se deram conta que o maior perigo e que ronda todas as nossas cidades e vizinhanças é a pobreza.  Os antigos já construíam castelos com pontes levadiças, torres de observação, mas que não impediam que os ratos penetrassem em busca das migalhas. Não sou apocalíptico, mas confesso que estou com  medo. Com  medo dos humanos. Embora estejamos às vésperas do aniversário de nascimento Daquele que nasceu para nos salvar, não que eu esteja fraquejando e perdendo a fé. Estou assustado com os que não estão nem aí para a paz, o convívio, igualdade, fraternidade e o amor. Querem é cuidar dos seus umbigos. Tudo ao meu ver causado pela falta de uma liderança do bem. Alguém que inspire confiança e credibilidade.Temos infelizmente um pregador da desobediência. Esquece que as desigualdades crescem e a pobreza aumenta em escala galopante. Todos os prognósticos e analistas mostram que o pior ainda virá. E, o pior não será morrer contaminado pela Covid. O pior será morrer de fome. Pela falta de alimentos e pela falta de condições para comprá-los. Já sabemos que a ajuda miserável do governo está com os dias contados. A divisão entre pobres e ricos é assustadora. Os primeiros continuam inatingíveis. Os segundos se multiplicam até porque a miséria é mesmo solidária. Estamos às vésperas de um novo ano. Mas que não será esperado com fogos e sim com lágrimas, com desesperanças, com  medo. Imaginem que sequer ainda temos vacinas e o comandante palaciano criando dificuldades e dúvidas. É certo que as companhias aéreas e os países mais visitados do mundo irão impor restrições a quem não se vacinar. Então a corrida pela procura pela classe dos abonados será grande. Sabem para quem vai faltar? Para você que vai voltar a trabalhar empilhado nos ônibus urbanos. As diferenças sociais serão agravadas e agravarão ainda mais a economia. Nada adianta produzir se não tiver quem compre. Vamos acabar como o cavalo do português. O dia que acostumou sem comer; MORREU! DEUS tenha piedade de nós pois só a fé para vencer a ignorância.

Cadeiras Vazias
 - Jesus, Maria e José, a nossa família vossa é, diz a prece. Tão pequena e tão numerosa. Incalculável o número de irmãos e de famílias que estão esperando pelo pequeno em sua manjedoura para enfeitar nossas casas. Que sua presença substitua a daqueles que não estarão mais sentados à mesma mesa para uma ceia de natal. Quanta gente fazendo falta. Quanta cadeira vazia e prato deixado do lado. Quanto abraço faltando. Quanto pacote deixando de ser aberto. Quanto sentimento de tristeza quando deveríamos estar celebrando o nascimento de Cristo. Resignemo-nos, vamos receber o aniversariante com preces e pedidos de compaixão, de paz, e de perdão. Vamos abrir nossos corações e ser mais solidários o que não significa só doar. Significa termos amor a vida e respeitar a dos outros. Vamos pedir também por aqueles profissionais da saúde que estão cuidando da nossa, pondo a deles em risco. Quantos não terão uma ceia, mas estrarão ao lado de um leito de hospital minimizando o sofrimento dos pacientes. Que São José que é pai, ouça nossas preces, aconselhe seu filho a fechar um olho e esquecer um pouco das maldades que fizemos. Que Maria, Mãe coração consolador olhe por todos nós e passe a mão em nossas cabeças. Que nós humildes sofredores sejamos mais humanos. Olhemos para nossos semelhantes e não lhes neguemos pelo menos um simples FELIZ NATAL.




 

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