Pedradas do PedroKA - Gente que brilha - Parabólicas - Pedroscópio

     


                  

                    Síndrome do avestruz II

Dias passados, aqui neste mesmo espaço comentamos sobre a vergonha  de ser rico em São Bento do Sul. A tal "síndrome de avestruz", que faz com que as pessoas de elevadas posições econômicas se escondam atrás dos muros das luxuosas residências. É certo que se esta gente quer viver assim, ninguém tem nada com  isso. O enfoque fica por conta do que poderiam fazer pela carente e desmantelada sociedade local. Um exemplo que ilustra bem o potencial de transformação adormecido é dado pelo milionário Chiquinho Scarpa. Poderoso executivo, ostenta riqueza, vive no luxo, desfila de rolls royce com batedores e cobra cache para participar de festas. A ideia genial é que destina o cache para instituições de caridade. Como já dissemos, se o enriquecimento foi lícito, o rico é um exemplo de sucesso a ser seguido por todos. Não há como entender a vergonha que a maioria deles aqui em São Bento do Sul sente. O capitalismo brasileiro e mundial acentua a distância entre ricos e pobres, conforme mostram os levantamentos mais recentes. A tendência, dizem os sociólogos que se interessam pelo assunto, é que os ricos ficam mais ricos na velocidade em que os pobres ultrapassam  os limites do fundo do poço.

Infelizmente o exemplo dado pelos ricos daqui, e aí estão também, os ricos em intelectualidade, contamina vorazmente. Um e-mail enviado recebido nesta semana, critica a atuação da polícia. Bem redigida a mensagem lembra os problemas de segurança que temos enfrentado. A decepção fica por conta de um detalhe:o autor que se diz acadêmico de Administração não quer seu nome revelado, pois teme represálias. Que saudades dos universitários das décadas passadas! Protestavam, gritavam, saiam às ruas com suas bandeiras e não temiam a torturantes consequências de enfrentar a ditadura. Grandes líderes de ontem viveram estas experiências. Os de hoje e de amanhã não existem.

É por isso, porque essa gente enfia a cabeça no buraco diante dos problemas, terceirizam as soluções, que a educação pública está ruindo diante de nossos olhos, a criminalidade aumenta em proporções geométricas, a corrupção predomina,  a miséria alastra morbidez e toda a estrutura social que sustenta inclusive as pompas dos abonados, começa a ceder quase sem esperança de restauração.




PARABÓLICAS

- Tuper 50 anos e números que impressionam:

- 2.300 funcionários

-  826.000 toneladas de aço/ano processadas

- Faturamento em 2021 de R$3 Bilhões

- Crescimento do faturamento da ordem de 130% em relação ao ano anterior

- 45ª colocada no ranking em Santa Catarina

- 595ª no ranking nacional

- Maior exportadora brasileira de produtos em aço pra os Estados Unidos

- Três plantas industriais

- 120.000 m2 de área construída

-  42% do mercado de escapamentos brasileiro

- 21 centros de distribuição nacional

- Movimentação de 2.600 caminhões/mês


GENTE QUE BRILHA

Sirlene T. Diener e Andréia D. Castanhel
                Colunista Ale Lobo - Joinville
                              Bianca Voltolini
Fotógrafo Carlos Alberto Alves e Ilsemary Schimitz (Balneário Camboriú)
                                Christina Ka
                             Dorotea Kaiser
Fernanda R. Neumann e o afilhado João Luiz Wantowski
                 Luiz Gustavo Fusinato e Tânia
PEDROSCÓPIO
Ícone do mercado hoteleiro paulistano, o Hotel Maksoud Plaza encerra de vez suas atividades nesta terça-feira, após 42 anos em operação. Assim que o último hóspede fizer o check out, pela manhã, a direção do hotel terá uma reunião com a equipe de 170 pessoas, para comunicar o fechamento do hotel e as demissões.
Tive oportunidade de lá me hospedar e ser recebido pelo proprietário saudoso Henry Maksoud
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Revista Caras - Gala do Planalto Norte 2005

                              Revista OQ 2011
         Com Bhaby Sá e Arno Soares











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