Pedradas do PedroKA - Sinal dos tempos - Novas regras - Desagradável - Bom senso - Safados 1 e 2 - Politicamente correto
Félix de Athayde
Não sei se é fato ou se é fita,
mas sei que é irrito e rato.
O fato é que sempre me irrita,
a impunidade do ato
Sinal dos tempos
Tudo passa. Tudo muda. Tudo evolui. E, ainda bem! Vamos compara os namoros de antigamente com os de hoje. Namorar antigamente era uma prática que inclusive tinha dia certo e até um apelido. Era nas quartas-feiras e se chamava de dia de roer orelha. Antigamente os namoros eram muito mais puritanos pela falta de automóveis - nem todos possuíam - muito menos "garçoniére". Também não haviam hotéis com M. Podia ser chamado de namoro vegetariano, embora romântico. O máximo era uns amassos e alguns beijinhos roubados no escurinho do cinema. Na rua apenas de mãos dadas. Quando os pais da moça ainda não sabiam, o namoro era chamado de escondido, embora fosse bem intencionado. Aí, sentava-se junto no cinema apenas quando apagavam-se as luzes, e o rapaz também saía antes de acabar o filme. Também ninguém ficava postando fotos, pois raro é quem tinha uma Polaroid. Isto nas décadas de 60, 70 e 80. Agora com ajuda da IA fosse já cria o namorado(a) virtual e que lhe poupa um monte incômodos e surpresas.
Novas regras
Esta vale para as famílias dos namorados. Para evitar dissabores com os desfechos de alguns como nuvens passageiras, chuvas de verão ou pit stop de fórmula 1 siga este conselho. Nas festas e encontros de família, nas fotos, namorados sempre nas pontas. É mais fácil deletar do que ficar carregando lembranças na maioria das vezes não agradáveis e ter que destruir fotos. Apesar que agora já existe o limpador de fotografias AI que ajuda a limpar os objetos indesejados em fotos online.
Desagradável
No domingo em um restaurante local, mesa quase colada devido ao pouco espaço e a desagradável loira torcia seus longos jogando para um lado e outro, sem se aperceber que incomodava a nossa mesa em os fios desgarrados eram trazidos até nós pelo vento. Tem gente que não se toca mesmo e não sabe se comportar em ambientes públicos.
Bom senso
Sou um dos que engrossa o coro daqueles que não gostaram do encontro de motos na praça dos Imigrantes, no final de semana.
A prefeitura em release para a imprensa comemorou o sucesso do evento que reuniu segundo eles cerca de 4 mil pessoas. Muita gente de outras cidades. Considerando nossa população de 80 mil habitantes, é de se perguntar e os 76 mil restantes será que aprovaram mais um vez o fechamento do trânsito no centro e com desvios alternativos praticamente inexistentes? Também: E a Promosul com todo o espaço e estrutura serve para que? A barulheira sem que alguém tomasse providências atrapalhou até a Missa na Matriz. Salve Jorge!
SAFADOS 1
O Tribunal de Contas do Estado identificou 19 alunos com renda superior a R$200 milhões no programa Universidade Gratuita, de bolsas no ensino superior catarinense. O mais rico universitário é de um grupo familiar cuja fortuna ultrapassa os R$855 milhões, conforme foi publicado no DO. Nada os impediu de cursar de graça a universidade usando o beneficio. Se terão que devolver ao final da investigação policial, são outros quinhentos.
SAFADOS 2
Um novo levantamento do TCE-0SC aponta que o número de alunos milionários no programa chega a 1.260. Somados, o patrimônio das famílias dos 19 alunos com renda superior a R$200 milhões chega aos R$7 bilhões. O otário do contribuinte catarinense entrou nessa porque pagou para estes oportunistas ordinários, algo em torno de R$250 milhões, É o que foi estimado até agora. Salve Jorge e fala Jorginho!
Politicamente correto
Sempre considerei o falecido e saudoso senador Luiz Henrique da Silveira um político, politicamente correto. Mais uma prova disto está abaixo na resposta da Assessoria do Senado Federal.
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO SENADO FEDERAL
Prezado jornalista Pedro Alberto Skiba, do Jornal Evolução,
Conforme solicitado em 24/07/2015, a Assessoria de Imprensa do Senado Federal tem a informar o que segue:
Dentre os senadores eleitos por Santa Catarina a partir de 2003, ou seja, desde a 52ª legislatura, só há um falecido, o ex-senador Luiz Henrique da Silveira, que não era filiado ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas – PSSC, e não deixou, portanto, pensão a ser paga pelo Senado Federal. A título de informação, o ex-senador era detentor de aposentadoria do extinto Instituto de Previdência dos Congressistas – IPC, pela Câmara dos Deputados, suspensa em virtude do exercício do mandato senatorial.
Assim, não existem viúvas de ex-senadores eleitos por Santa Catarina, a partir de 2003, recebendo pensão pelo Senado Federal.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa do Senado Federal
Comentários
Postar um comentário