
Os gritos do silêncio O despertar até que é bem mais sonoro e suave aos ouvidos, com o cantar dos sábias, canarinhos e os nervosos e agitados quero quero e até alguns cacarejar de galos e galinhas que ainda resistem nos fundos dos quintais. Chegam os operários da construção e os jardineiros. Ligam-se as betoneiras nos seus giros repetitivos. Começam a roncar as escandalosas e estridentes roçadeiras máquinas com motor dois tempos enfeitando os jardins. A proximidade com os vizinhos, é tão grande que tem aqueles ao enfeitarem suas máquinas repartem a quebra do silêncio entre os jatos de água na lataria e o bálsamo para ao ouvidos nas vozes de Maiara e Maraísa, Jorge e Matheus, os pancadões, Anita, funk e funca funca. Aproveitando o vácuo o jato vai para as calçadas. Logo depois cheg...