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Queima de dinheiro público

"Não há registro do histórico da Casa Eichendorff, que foi uma das primeiras casas da região, mas o que se sabe é que o local era habitado pela família Eichendorff, no século XIX, que provavelmente eram colonos bem sucedidos, pois a maioria das casas eram simples nas proximidades. A preservação se dá pelo estilo arquitetônico e histórico do local". Este texto faz parte do release distribuído pela Assessoria de Imprensa da prefeitura municipal de São Bento do Sul. Um legítimo atestado de que nada justifica o tombamento da Casa Eichendorff e tão pouco sua recuperação. Isto mostra que quem fez o tombamento não está nem um pouco preocupado com a história, mas, sim, em gastar dinheiro público. Pior, ainda, conforme já comentamos em nossa coluna anterior e em nosso blog, é que, conforme consta da entrevista do secretário Uwe Stortz, passaremos a ter três postos de atendimentos aos turistas. A antiga Câmara de Vereadores, o portal recém-inaugurado e a Casa Eichendorff. Vai faltar t

Ação pública

Diante da informação da Prefeitura Municipal que o prédio que abrigava a antiga Câmara de Vereadores, - este sim histórico – ficará fechado por necessitar de reformas e para as quais não existem recursos, seria vital que a Promotoria de Justiça em quem confiamos no bom senso e discernimento determinasse o embargo da restauração da Casa Eichendorff e que se tentasse a transferência daquela verba para reforma do prédio da Câmara. Isto seria razoável, coerente e não estaríamos jogando dinheiro pelo ralo. Não interessa quem mandou, interessa é quem vai pagar a conta que somos nós contribuintes.

EvoluAção

Neste sábado ás 13:00, com reprises na quarta 18:30 e sexta às 17:30, você assiste a troca de comando no 5 Regimento de Carros de Combate e no Espaço Unimed Dr. Hamilton Bussmann fala sobre a prevenção, cuidados e tratamentos de Hepatites Virais.

Europa Brasileira

- Abrigos - 1 Ontem minha cidade de Blumenau foi diferente. De repente, saído de todos os seus esconsos (pois a imagem bonitinha de Europa Brasileira que se mantém QUASE preservada no centro, com fundas camadas de maquiagem, como aquelas bisavós que querem continuar parecendo gatinhas de vinte anos), uma população inteira de desvalidos saiu e até fugiu dos abrigos públicos mantidos nas escolas do município, e veio para praça pública. Quem era essa gente?Eram os trabalhadores de Blumenau, aqueles que passaram grande parte das suas vidas trabalhando para fazer a sua casinha, e que a construíram, a pintaram, a muraram, fizeram jardins, esticaram redes nas varandas para melhor poder conversar com suas mulheres ao por do sol, que nelas criam ou já criaram seus filhos, que tinham aqueles lugarzinhos bonitos, com cortinas na janela e roseiras perto da cerca – e que de um momento para o outro viram a terra desmilinguir, virar gelatina se liquefazendo, e suas casas irem embora dentro de mares d

O Tijolo

Recebi e dou de graça para vocês (autor desconhecido - uma pena) Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se. Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari. De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro. Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou: “Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro! Por que você fez isto?” “Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!” Implorou o pequeno menino. “Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!” Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados. “É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levan

A realidade sem máscaras

O presidente da Acisbs, empresário Evandro Müller de Castro, já na sua posse foi categórico ao afirmar que nem tudo estava perdido e que a tão anunciada "crise" estava mais na cabeça de algumas pessoas do que na realidade. Na página 8 da presente edição, com muita clarividência e pés no chão, o presidente da principal entidade empresarial da região demonstra que em São Bento do Sul a "crise é de números", conforme título do seu próprio artigo. Nós, do Evolução, que sempre combatemos os profetas do apocalipse, em vários artigos assinados e matérias publicadas procuramos demonstrar que a situação não era tão negra como alguns apregoavam, muitas vezes fomos criticados. E agora? O que dizer dos números apresentados pelo presidente da Acisbs? Que o período é de turbulência ninguém pode negar, mas é nessas situações que surgem, através da criatividade, do suor e da determinação, as oportunidades e os vencedores. Quando aqui dissemos que gente que nunca embarcou para o ext

A lucidez do presidente

Não. Não se trata de nenhuma Medida Provisória do presidente Lula e do anúncio de mais ajuda para os flagelados de Santa Catarina. Escrevo sobre o presidente de Acisbs – Associação Empresarial de São Bento do Sul, empresário Evandro Müller de Castro. Fez o que há muito se espera de uma entidade com tamanha representatividade. Seu gesto serve para reforçar também que o comando deste tipo de associativismo tem que estar atrelado a alguém livre de amarras, com independência de pensar e agir e se manifestar. Consciente, crítico, mas acima de tudo com lucidez e maturidade, Evandro analisa a situação econômica em São Bento do Sul e com coragem traça comparativos dos números, mostrando que a situação não é tão catastrófica como muitos querem. Contradiz os apóstolos do apocalipse para os quais quanto pior, melhor. “Manézinho da ilha”, Evandro nunca teve papas na língua e quando não gosta de alguma coisa o que mais lhe sai com facilidade da boca com aquele sotaque ilhéu é “ixto é uma merrda”.