Esperanças e realidade

Um novo ano se inicia, novos velhos projetos e a esperança de mudanças. O setor público que é o grande alavancador das iniciativas precisa que seus projetos deixem o papel e passem para a execução. Todos já foram perdoados e esquecidos pelo primeiro ano de administração. Ou seja, acabou a trégua e a lua de mel, faz tempo. Em 2010 não queremos mais ouvir que as administrações anteriores fizeram isto e deixaram de fazer aquilo. É passado. Se houve falcatruas que se encaminhe para Justiça e se espere que ela o faça. A economia deve tomar seus rumos, até porque contrariando os que dizem que quem a regula é o mercado, primeiro é preciso saber quem é o mercado. O mercado somos nós. Então os fabricantes precisam saber o que queremos, como queremos, quanto podemos pagar e produzir o que os consumidores querem comprar. Na parte de investimentos públicos precisamos de mais ações e menos discursos e desculpas. São Bento do Sul vive expectativas de um boom imobiliário com os financiamentos da Caixa Econômica e principalmente com o programa “Minha Casa, Minha Vida”. A cidade embora os profetas do apocalipse fiquem justificando suas incompetências, viveu um ano de muitas realizações. Não tem uma quadra sequer onde não exista ou não tenha sido realizada uma reforma residencial ou construída uma nova casa. E olha que não foram barracos. As construções por aqui como dizia dias destes um observador lembram em muito o Balneário de Jurerê Internacional. São de dar inveja a muito rico que aqui pode vir copiar modelos. Aliás, esta é uma situação que está mudando, pois os programas da Caixa estão dando oportunidade para quem sempre sonhou de agora realizar a conquista de sua moradia. O projeto “Minha Casa, Minha Vida”, irá construir moradias que vão injetar na economia local mais de R$ 14 milhões que serão aqui aplicados em mão de obra e materiais de construção e tudo feito por empresa local, a Implantec. É uma iniciativa que devolveu ao menos favorecido o direito de sonhar. Apenas um exemplo. Uma casa avaliada em R$ 41.500,00, será entregue para uma família com renda de R$ 500,00, e esta desembolsará apenas R$ 50,00 mensais durante 10 anos. Ou seja, sem correções pagará apenas 120 prestações de R$ 50,00 totalizando R$ 6.000,00, e estará com sua casa quitada. Os críticos de plantão irão bater na tecla que o projeto é eleitoreiro. Seja o nome que quiserem dar, eleitoreiro ou não, desta vez o povo é que está sendo beneficiado. Então vale, pois até agora o povo foi explorado e enganado.
A prefeitura precisa deixar de discutir picuinhas e dar continuidade ao projeto de saneamento básico, obra primordial e que não pode ser abandonada com os terminais de esgoto ligando nada a coisa nenhuma. O dinheiro foi enterrado. Os munícipes também tem que fazer sua parte e efetuar as ligações de seus esgotos a rede canalizada. Caso contrário, o Samae que é o órgão gestor deve começar a cobrar a taxa da mesma maneira. É só a Câmara aprovar uma lei e tudo ficará regularizado, a exemplo do que já é feito em outras cidades.

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