Empresários mostram a Michel Temer impactos da redução de jornada

O presidente em exercício da Federação das Indústrias (FIESC), Glauco José Côrte, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, apresentaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, os impactos negativos que a proposta que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais causará nas empresas de todo o país. O encontro ocorreu na terça-feira (9), em Brasília, e teve a participação de empresários de diversos estados.A Proposta de Emenda à Constituição (231/95), além de reduzir a jornada de trabalho aumenta o adicional de hora extra de 50% para 75%. No encontro, os empresários apresentaram a Temer estudos feitos em mais de 20 países que compravam que a redução da jornada não estimula a geração de novos empregos. "Muitos países que adotaram a redução de jornada via legislação acabaram tendo que voltar atrás, pois houve aumento da informalidade e queda na geração de emprego", disse Côrte."A CNI e as Federações mostraram ao presidente da Câmara dos Deputados a inconveniência política de se tratar esta questão num ano eleitoral, além das dificuldades que as empresas terão com o aumento dos custos, especialmente num momento em que a indústria ainda está se recuperando da crise, afirmou o presidente da FIESC.Segundo Côrte, a indústria defende a livre-negociação como o melhor caminho para que trabalhadores e empregadores cheguem a um melhor acordo nas relações de trabalho.O posicionamento do setor industrial será repassado por Temer a representantes das centrais sindicais.

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