Mea culpa

Depois de ouvir tantos bobagens, palpites, opiniões, acusações, resolvi fazer o mea culpa. Esta coluna é a grande culpada por tudo de ruim e o que não dá certo na cidade. Aliás, a imprensa ultimamente tem sido tratada como demônio e momentos depois como anjo. É difícil exercer este tipo de atividade em cidade pequena, pior ainda quando algumas mentalidades, “cabeças de repolho”, demonstram cada vez mais provincianismo. As pessoas não estão preparadas para as grandes discussões, mudanças, resistem a tudo, simplesmente são contra, por ser. Não apresentam nenhuma sugestão, nenhum saída, acredito que sequer pensam. Deixam florescer suas frustrações e dá-lhe crítica. Mobilizar-se, envolver-se, divergir até que é interessante e produtivo, desde que as manifestações sejam feitas as claras e com coragem. Esta de que ouvi dizer, me contaram, fulano falou, isto não acrescenta nada. São pessoas que se deixam emprenhar pelos ouvidos e se tornam verdadeiras bocas de aluguel. Dentro de uma reunião ficam mais caladas do que mudos. Quando saem foram soltam a língua como criança que está aprendendo a falar. Também quando tem a oportunidade de fazer, não fazem. Então gente, parem de encher o saco de perturbar quem está procurando fazer. Não agüento mais de um lado alguns médicos contra a proposta de nova gestão para a Saúde, outros que defendem. Tem os que são a favor do TAC para cumprimento de horário nos PS. Há os que defenestram a sua existência. Os que defendem os PSF e os que vão as raias de dizerem que foram a Cuba para ver o sistema falido e ultrapassado que aqui continua a ser aplicado, isso me foi dito na segunda-feira por profissional da classe. Gente com medo de perder a "boquinha". Pensamentos pequenos, idéias fúteis que nada acrescentam. Afinal! Só esqueceram de perguntar para o povo o que está bom, ruim, ou o que quer. De minha parte vou cuidar da minha saúde, o que não significa que Evolução deixará de prestar este serviço, pois nosso compromisso é com o povo e aquilo que pode ser bom para o povo. Embora eu não acredite mais e o projeto já tem atestado de óbito assinado, foi sepultado, já com missa de sétimo dia e sem condições de uma ressurreição, mesmo que imbuído no espírito da Páscoa. Parabéns e sinceramente meu desejo àqueles que ainda teimarem em fazer algo mais pela saúde do povo são-bentense. Que o juízo, a boa vontade, a união de esforços, o abrir mão, o poder, o desapego, o desarmamento de espíritos a vaidade dêem lugar a um projeto que cure, que cicatrize e não crie mais feridas.

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