A lição que ficou da tragédia no Japão

Aqui vemos o sensacionalismo da imprensa, a disputa pela audiência e pela cena mais trágica, logo depois esquecida pela mesma imprensa. Quando no pânico da tragédia, aproveitadores saqueiam lojas e supermercados. Os donativos são desviados e comercializados por inescrupulosos aproveitadores, quando não apodrecem em depósitos esquecidos. Quando os alertas e proibições de construir em áreas de risco não são obedecidos. Quando, inclusive o governo tenta prevenir como é o caso agora no Rio de Janeiro com instalação de sirenes para alertar a população e esta população não obedece e não deixa as áreas de risco. Os japoneses dão um exemplo para toda a humanidade de que nada se constrói ou reconstrói sem educação, respeito, disciplina, dignidade e cidadania.
Confira como eles agiram e compare:

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

NENHUM ARRASTÃO, CONTRA O POVO ou
PARA ROUBAR O COMÉRCIO

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