Pânico e gasolina no fogo

Não sei qual é o interesse de algumas pessoas em jogar gasolina no fogo. O que mais se espera das autoridades são exemplos e bons. Estão querendo instalar o pânico na nossa pacata cidade. Dizer que policiais estão sendo ameaçados de agressão, que suas famílias estão com medo de sair às ruas, tudo por conta de algo que sequer ainda aconteceu. Gente! É preciso muita calma nesta hora. Diálogo, conversa, discussão, mas partir para o confronto é criar um clima de animosidade que não leva a nada. Tudo é passageiro e depois a poeira se assenta. Afinal para que criar um clima de guerra como se estivéssemos morando na Rocinha ou na favela do Alemão no Rio de Janeiro e não na São-Bento em que o policial é nosso vizinho, joga bola junto nos finais de semana, é nosso conhecido. Até porque aqui os machões gostam mesmo é de bater em mulher indefesa. A maioria não assina um e-mail que manda tumultuando. Não é capaz de registrar um BO pois seu nome vai aparecer. Ora bolas! Vão se catar e procurar coisas mais importantes para fazer. Vamos para as ruas pedir um Presídio, Câmeras de Vigilância, maior efetivo policial. E o Prefeito que me desculpe, este tipo de assunto não se trata por ofício. Afaste os incendiários e parta para o diálogo. Uma boa rodada de conversa envolvendo prefeito, promotor, comandante, delegada, presidente da Câmara, acho que estaríamos bem representados. Precisamos de cabeças pensantes, sem revanchismos e será encontrada uma solução. Será que vale a pena ficar pregando a desobediência legal? Não estariamos instituindo a desordem para depois pedir socorro para a Polícia? Com que moral?

Comentários

  1. Concordo "ipsis litteris", Pedro com o seu comentário. Construir o positivo e não ficar se locupletando do tom negativo.
    Mário Nenevê

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