Como não se deve viver, nem morrer

A morte de Amy Winehouse, divulgada em todo mundo como prematura, talvez era uma das notícias mais esperadas pela própria imprensa e pelos seus fãs. Como está na moda, uma tragédia anunciada. Nascida de família pobre, teve as chances e oportunidades com que milhões de jovens sonham por este mundo afora. Teve tudo que queria, aos seus pés a fama, o glamour, o dinheiro, o poder, a sedução. Misturou tudo e se lambuzou. Me desculpem seus fãs, e eu também era. Foi a única voz que tive gravada em meu celular. Agora entre gostar da voz e “adorar” e enaltecer seus falsos valores, vai uma diferença muito grande. Nada lhe faltou a não ser o principal. “FAMÍLIA”, amor de pai e mãe, pois este é o ingrediente indispensável na vida de cada um de nós, principalmente daqueles que conquistam a fama. Ah! Mas ela será lembrada para sempre. Por quem? Vivi a era de Elvis, gosto de suas músicas, mas a dizer que foi um exemplo, seria uma hipocrisia muito grande. Me proporcionou momentos alegres como uma cantora que para mim foi uma das melhores, mas que também teve o trágico fim consumida pelas drogas: Elis Regina. Quantos hoje Lembram e a veneram? Ah!! Mas os grande ídolos vivem até os 27 anos dirão aqueles que idolatram estes deuses de barro. Sim vivem tão pouco, porque não sabem viver. Não sabem repartir a fama com aqueles que os tornaram famosos. Ganham dinheiro com tanta facilidade que acabam gastando com futilidades, drogas, bebidas, bebidas e drogas. Talvez nem sexo seja o maior prazer para eles embora seja a melhor invenção feita até hoje, mas que também oferece riscos quando mal usado. Tenho um amigo que diz: “AIDS, um dia ainda morro disso, mas não largo mão”. Espero poder depositar algumas flores no seu túmulo e mandar escrever em seu jazigo “Aqui mora mais um trouxa que comeu, comeu e se f....” Mas voltemos ao caso da Amy. Fiquei estarrecido ao ler que jovens depositam em frente ao local onde ela morreu garrafas e copos. Esqueceram de plantar um pé de cana, de maconha, um mini laboratório para refino de coca e da mistura do crack”. Gente! Que inversão de valores. O que esperar desta geração que faz disso uma divindade. Por que não lhe oferecer preces e luzes. Ela que foi tão iluminada pelos holofotes e flashes das ribaltas, viveu na escuridão de sua alma. Porque não viver mais e ser lembrada por mais tempo como quem ajudou alguma instituição já que lhe sobrava dinheiro? Quanto asilos, crianças morrendo de fome? Hospitais precisando de recursos. Ela não tinha uma profissão de risco como automobilistas, pilotos e que para viverem mais procuram manter a forma física. Quantas outras centenas de famosos, sem terem sido idolatrados, viveram, e continuam sendo exemplos positivos. Muitos ainda nem precisam ser lembrados pois estão presentes mostrando que a vida é o melhor salário. Wine, que Deus saiba te receber, que sua voz seja perpetuada, mas que teu exemplo não seja seguido. O dia de hoje é a sementeira, e as suas ações, as sementes. A terra está pronta para recebê-las, e só depende de você. Colher flores perfumadas e belas, não importa quanto tempo vai demorar, ou espinhos e cipós que enroscam a vida, é sempre muito rápido.
Paskiba(Membro da Alvi - cadeira 32)

Comentários

  1. Caro Alberto Skiba, boa tarde!
    Concordo plenamente contigo, vale lembrar outros como Michael Jackson, Janis Lyn Joplin, kurt cobain...
    Um grande abraço,
    Luís Abrianos

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