O papel do eleitor

Se reclamamos dos políticos, os principais responsáveis somos nós os eleitores. Somos nós que não passamos no controle de qualidade. Primeiro pela falta de coragem de exercer plenamente a cidadania. Não temos coragem de nos candidatar e ficamos criticando os que o fazem. É legitimo o direito de todo cidadão querer obter representatividade. Já dizia Bertold Brecht “que quem não faz política, permite que os outros o façam em seu nome”. O que o eleitor não pode confundir nem deixar se seduzir é pelas promessas, pelos vendedores de ilusões e que estão candidatos apenas pela ânsia do poder, para melhorar seu status e conta bancária. Cabe também ao eleitor distinguir os favores pessoais dos projetos comunitários. O vereador será o responsável pelas novas leis, pelas alterações nas já existentes e pela fiscalização do Poder Executivo. Portanto, asfalto, calçamento e outras obras não fazem parte da sua gestão. São apenas promessas de campanha e pelas quais você não deve deixar se emprenhar pelos ouvidos. Já que o vereador será o futuro legislador vale dar uma rápida olhadinha no seu currículo, ver qual a sua formação, o que faz no dia a dia e sem tem condições de realmente legislar. Não basta ser vizinho, morar na mesma rua, sem bonzinho e conhecido. Ah. Mas ele é parente do fulano que é meu amigo! Foi professor do meu filho” E daí? Isso será que é credencial para que ele o represente na Câmara? Você estará lhe dando um emprego extra e que é muito bem remunerado pelo que lhe é exigido. Você poderá dizer: “mas não sou eu que pago. É sim, com certeza dos seus impostos sai o dinheiro que vai para o salário dos vereadores. Portanto, analise bem. Em sua empresa você contrataria o “fulano” em quem vai votar e pagaria mais de R$ 3 mil mensais? Assim como o vereador é o fiscal do prefeito, você é o fiscal do vereador. Quantas vezes você já foi assistir uma sessão na Câmara? Não vote apenas para cumprir com sua obrigação, vote com qualidade, com consciência. As mudanças começam por nós. Muda tua cabeça e mudarás teu mundo.

 O ANALFABETO POLÍTICO


O pior analfabeto


É o analfabeto político,


Ele não ouve, não fala,


Nem participa dos acontecimentos políticos.


Ele não sabe o custo da vida,


O preço do feijão, do peixe, da farinha,


Do aluguel, do sapato e do remédio


Dependem das decisões políticas.






O analfabeto político


É tão burro que se orgulha


E estufa o peito dizendo


Que odeia a política.










Não sabe o imbecil que,


da sua ignorância política


Nasce a prostituta, o menor abandonado,


E o pior de todos os bandidos,


Que é o político vigarista,


Pilantra, corrupto e lacaio


Das empresas nacionais e multinacionais. (Bertold Becht)






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