- Abrigos - 1 Ontem minha cidade de Blumenau foi diferente. De repente, saído de todos os seus esconsos (pois a imagem bonitinha de Europa Brasileira que se mantém QUASE preservada no centro, com fundas camadas de maquiagem, como aquelas bisavós que querem continuar parecendo gatinhas de vinte anos), uma população inteira de desvalidos saiu e até fugiu dos abrigos públicos mantidos nas escolas do município, e veio para praça pública. Quem era essa gente?Eram os trabalhadores de Blumenau, aqueles que passaram grande parte das suas vidas trabalhando para fazer a sua casinha, e que a construíram, a pintaram, a muraram, fizeram jardins, esticaram redes nas varandas para melhor poder conversar com suas mulheres ao por do sol, que nelas criam ou já criaram seus filhos, que tinham aqueles lugarzinhos bonitos, com cortinas na janela e roseiras perto da cerca – e que de um momento para o outro viram a terra desmilinguir, virar gelatina se liquefazendo, e suas casas irem embora dentro de mares d
EM DISCUSSÃO A PENITENCIÁRIA por Pedro Alberto Skiba - Alvi 36 Este artigo foi publicado em 08 de março de 2017. Como a penitenciária já teve sua inauguração alterada novamente, vale a pena refletir sobre o assunto. Sei que o assunto é polêmico e por isto mesmo merece e deve ser cada vez mais discutido. Hoje quando se fala em Penitenciária Industrial, se defende a profissionalização dos apenados e sua recuperação, até parece que este é o modelo e todos que de lá saem se tornam bons operários, empreendedores, e até patrões, Também defendo o trabalho, pois nada mais justo que comer o pão com o suor do teu rosto, está até na Bíblia. Não se pode ficar dando banho de sol e quentinha para bandido e condenado, pois quem está neste regime é porque cometeu crime e por isto tem que pagar. Não confundamos justiça com vingança. Agora o aspecto que quero abordar, é o fato de ontem ter acontecido a visita da prefeita de São Cristóvão do Sul em reunião na Acisbs para falar sobre Penitenciária Indus
- Sem alardes, sem fake, sem publicidade, com simplicidade e desapego, Osma dos Santos, cabeleireira proprietária do salão Osma Vip realizou mais uma das muitas ações que costuma fazer em prol de necessitados da comunidade. Foi visitar integrantes da Cooperativa de Catadores e conhecer as suas necessidades. Lá encontrou um grupo de mulheres que talvez nunca tenham entrado em um salão de cabeleireiro. Osma usando das ferramentas que possui, não pensou duas vezes. No último sábado, fechou seu salão para sua clientela, e destinou para este grupo de mulheres, lavação, corte, penteado, sobrancelhas, presentes e um farto e saboroso café. Isto é dignidade, cidadania e amor ao próximo. "Ir ao encontro do necessitado deve ser um exercício diário contra nosso egoísmo. quando somos capazes de nos sensibilizar com as dificuldades dos outros, então Deus está sendo em nós" Osma e as beneficiadas com sua ação
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