Bom senso e atitude

Prefeito Fernando Tureck. A situação criada com a pretensa instalação de uma Cozinha Industrial no bairro Schramm, pode lhe trazer grande desgaste e inutilmente. A maioria do moradores sequer quer ouvir seu nome. Pena e lamentável Perdemos todos nós e principalmente a cidade. O senhor apesar da sua jovialidade, deve conhecer que democracia se faz e se prática com  diálogo. Nunca lhe enganei nem bajulei.O senhor sabe, e isto publiquei que não votei no senhor. Mas, aceito o resultado das urnas, até porque o senhor não é o meu prefeito, nem de meia dúzia que o cercam, muitos por interesses pessoais. O senhor foi eleito prefeito de uma cidade e deve administrar para mais de 75 mil habitantes. O que for bom deve ser bom para a cidade. Ouvir sua população, respeitar seus anseios é um dever. O senhor ficou devendo uma resposta para os moradores e preferiu ao que tudo indica o confronto. Qualquer que seja a solução e a decisão, não haverá ganhadores nem perdedores, Haverá descontentes. O senhor ouviu de viva vós de moradores que se a Cozinha for instalada onde eles não querem será uma inauguração com sentimento de velório.Rever posições, mudar de ideia é muito mais inteligente. Só não muda de ideia que não tem outra. Os próprios vereadores que aprovaram a decisão da área já reconheceram publicamente que erraram e que podem rever suas posições. Portanto o confronto não levará a nenhuma comemoração. O senhor mesmo já permitiu a devolução de verbas que ajudariam na saúde, frustrando um melhor atendimento à população. Ninguém é contra a Cozinha, mas sim quanto a sua localização. O local não é projetado nem apropriado para este tipo de empreendimento. Isto só revela uma teimosia e falta de planejamento. A demanda judicial que já está implantada poderá levar meses e até anos para uma decisão e a verba se esvair pelas nascentes do terreno. Perde São Bento. Perdem as 100 famílias que o senhor quer beneficiar, Por quê não rever e reverter o quadro. Para este número de famílias até a cozinha da Igreja Matriz poderia ser otimizada, bastando um Convênio e pagado pelo seu uso.  A cozinha do SESI.  Afinal quem fornece mais de 7.500 refeições por dia é só por um pouco mais de água no feijão como se diz no popular. Vamos racionalizar e racionar mais ainda. O presídio que está nos planos do Governo, mudou de lugar várias vezes até atender os interesses da comunidade. Se o mesmo deverá abrigar cerca de 300 presidiários, é o que se escuta por aí, inclusive um Juiz da Comarca já alertou que com a sua construção o de Mafra deverá ser desativado, então é óbvio que lá haverá uma Cozinha. Por quê não o  aproveitamento dos detentos que lá forem habitar para cozinhar a própria comida e também as marmitas para as famílias pobres? Não precisará com certeza nenhuma estrutura diferenciada, novo prédio, nem contratação de mão de obra. Estaríamos misturando ao feijão e o arroz o aprendizado e ao recuperar algum detento, dando-lhe uma oportunidade para ser um garçom e quiçá até um Chefe de Cozinha. Por quê criar um novo problema ao invés de uma solução racional. Sua figura sairá engrandecida deste episódio por saber ouvir e mostrar ser  sensível as reivindicações daqueles que o ajudaram  a se eleger. Isso seria uma grandeza para um homem público. Não o confronto. Vamos esfriar a água e os ânimos, talvez sentando em torno de uma mesma mesa e não tendo que comer crú e quente. Prefeito, os moradores daqui são trabalhadores, ordeiros e educados. Na manifestação não se viu nenhuma palavra de ordem contra sua pessoa ou sua administração. Aqui ninguém usa touca, máscara ou boné virado. Estava todo mundo de cara limpa.Não precisamos quebrar nem depredar. Estamos apenas pedindo respeito e atenção. Estes mesmos moradores já lhe procuraram pedindo a  liberação de um  outro terreno da Prefeitura, desocupado e tido como reserva de área verde, preservado, limpo e cuidado pela comunidade para implantação de uma praça que seria modelo na cidade. Não querem um centavo da prefeitura. Prometem instalar equipamentos de lazer, mesas, bancos, quadra de esportes e zelar e manter o patrimônio sem ônus para os cofres públicos. Isto é cidadania e parceria. Está faltando o que? Boa vontade da sua parte.