PMDB e aliança: Jogada de mestre


O PMDB derrotou de forma humilhante o PP ao eleger o ex-prefeito Dário Berger candidato ao senado na chapa de Raimundo Colombo. Ficou com as duas vagas. O senador Luiz Henrique é o grande vitorioso naquela que está sendo considerada mais uma “jogada de mestre”. Impôs o jogo e fulminou com o projeto do governador, tirou o PP da coligação, derrotou de forma acachapante o deputado Joares Ponticelli e promoveu a unidade absoluta do PMDB.
Quando o presidente Eduardo Moreira estava anunciando a apuração dos votos, Luiz Henrique entrou no auditório Antonieta de Barros. E foi ovacionado pelos dirigentes e militantes do PMDB. Foi o mais festejado pelos convencionais.
Colombo tentou manter o compromisso com o PP até o último prazo dado pela Executiva do PMDB, que transferiu quatro vezes a decisão sobre o conteúdo da cédula que seria levada à Convenção Estadual. O prazo fatal aconteceu as 8 horas de domingo, quando Colombo e Luiz Henrique bateram o martelo. Na virada da noite ficou definido que Ponticelli não desistiria.
Durante as intensas conversações na Casa da Agronômica, Luiz Henrique convenceu o governador que a legislação permitiria duas candidaturas. Dirigentes do PSD chegaram a defender a tese, tentando segurar o PP a abandonar a coligação. O problema é que politicamente o PP não tinha como aceitar o novo projeto. Além disso, para os progressistas, o documento assinado pelo governador, garantindo a vaga ao senado, estava sendo atirado na lata do lixo, inapelavelmente.
Colombo continua o líder nas prévias. Mas, para analistas políticos, está repetindo os equívocos que causaram a derrota de Esperidião Amin, favorito absoluto nas pesquisas e derrotado por Luiz Henrique em 2002.

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