Parlamentares gazeteiros
Congresso Nacional. Foto: Gribiche (Rob Sinclair)
A Câmara Federal está tendo mais uma semana enforcada. Motivo: os parlamentares do Nordeste tem festas juninas em seus respectivos estados. Dias atrás, outra semana passou em branco. Com o feriado de “Corpus Christi”, deputados e senadores aproveitaram para dar uma esticada. A maioria nem viajou a BrasÍlia.
Um pouco mais atrás, zero de produção legislativa, porque era Semana da Páscoa. O balanço das atividades da Câmara Federal no primeiro semestre – que está se encerrando – é pífio. A prioridade número um – a reforma polÍtica – virou uma piada, para dizer o mínimo.
Propostas vitais para o desenvolvimento político do paÍs, para o combate à corrupção eleitoral e para o duro ataque ao charlatanismo partidário foram rejeitadas e agora enviadas às calendas gregas. Está mantido o financiamento milionário das empresas, as coligações vão continuar estimulando verdadeiros balcões de negócios nos anos eleitorais, a criação de partidos inexpressivos permanece sendo estimulada por uma legislação frouxa e nada se aprimorou na propaganda eleitoral nas emissoras de rádio e televisão.
Quem for conferir mesmo vai constatar que a Câmara aprovou uma reforma Frankestein. Nem mesmo os deputados sabem explicar como ficarão os mandatos com o fim da reeleição.
Nos Estados e municípios o cenário não é muito diferente. Câmaras de municípios pequenos continuam aumentando o número de vereadores. Portanto, elevando as despesas com os legislativos em detrimento de mais investimentos em educação, saúde e serviços.
Nos trÊs níveis, os parlamentos produzem pouco e perdem tempo demais. E muitos de seus membros são os maiores gazeteiros.
Um pouco mais atrás, zero de produção legislativa, porque era Semana da Páscoa. O balanço das atividades da Câmara Federal no primeiro semestre – que está se encerrando – é pífio. A prioridade número um – a reforma polÍtica – virou uma piada, para dizer o mínimo.
Propostas vitais para o desenvolvimento político do paÍs, para o combate à corrupção eleitoral e para o duro ataque ao charlatanismo partidário foram rejeitadas e agora enviadas às calendas gregas. Está mantido o financiamento milionário das empresas, as coligações vão continuar estimulando verdadeiros balcões de negócios nos anos eleitorais, a criação de partidos inexpressivos permanece sendo estimulada por uma legislação frouxa e nada se aprimorou na propaganda eleitoral nas emissoras de rádio e televisão.
Quem for conferir mesmo vai constatar que a Câmara aprovou uma reforma Frankestein. Nem mesmo os deputados sabem explicar como ficarão os mandatos com o fim da reeleição.
Nos Estados e municípios o cenário não é muito diferente. Câmaras de municípios pequenos continuam aumentando o número de vereadores. Portanto, elevando as despesas com os legislativos em detrimento de mais investimentos em educação, saúde e serviços.
Nos trÊs níveis, os parlamentos produzem pouco e perdem tempo demais. E muitos de seus membros são os maiores gazeteiros.
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