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Glossário: entenda os termos mais utilizados durante a pandemia de COVID-19

Com a pandemia de coronavírus, muitos termos técnicos passaram a fazer parte do nosso cotidiano e em grande quantidade, seja no noticiário, nas redes sociais, nos hospitais, nas declarações governamentais e de entidades da saúde.
Para esclarecer essas informações, a AMRIGS preparou um glossário, explicando o significado dessas expressões utilizadas no momento.

Assintomático – No caso da COVID-19, pessoas infectadas que não apresentam sintomas. Muito comum em crianças.
Boletim Epidemiológico - É uma publicação de caráter técnico-científico, acesso livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas sazonais, editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde. É um instrumento de vigilância para promover a disseminação de informações relevantes qualificadas, com potencial para contribuir com a orientação de ações em Saúde Pública no país. 
Casos suspeitos – Indivíduos com SÍNDROME GRIPAL (SG) ou com SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG).
Casos confirmados – São casos da doença cujo teste deu positivo
Cloroquina - Medicamentos dessa classe terapêutica já são disponibilizados no SUS para tratamentos de outras doenças, como a malária, lúpus e artrite reumatoide. Até o momento, o Ministério da Saúde esclarece que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus. O protocolo prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados. O Ministério da Saúde alerta para que não usem esse medicamento fora do ambiente hospitalar, pois esse medicamento tem muitos efeitos colaterais que podem prejudicar a saúde.
Coronavírus (CID10) – É um tipo de vírus que causa doença respiratória. Há sete coronavírus humanos (HCoVs) conhecidos, entre eles o SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), o MERS-COV (síndrome respiratória do Oriente Médio).
COVID-19 – É um tipo de coronavírus cuja mutação está causando a pandemia (SARS-CoV-2). A sigla significa Coronavírus Disease 2019.
Distanciamento social - Distanciamento Social Ampliado (DAS), quando todos os setores da sociedade precisam permanecer na residência enquanto durar a decretação da medida pelos gestores locais. O método deve ser utilizado em locais onde o número de casos confirmados tenha impactado mais que 50% da capacidade instalada do sistema de saúde local. Isso até que o suprimento de equipamentos (leitos, EPIs, respiradores e testes laboratoriais), além de equipes de saúde, estejam disponíveis em quantitativo su?ciente para promover, com segurança, a transição para a estratégia de Distanciamento Social Seletivo (DSS).
Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional - A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. As outras situações de (ESPII) foram: 25 de abril de 2009 – pandemia de H1N1; 5 de maio de 2014 – disseminação internacional de poliovírus; 8 agosto de 2014 – surto de Ebola na África Ocidental; 1 de fevereiro de 2016 – vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas e em 18 maio de 2018 – surto de ebola na República Democrática do Congo.
Isolamento social – Tem como objetivo conter e separar pessoas que forem classificadas como caso suspeito, confirmado, provável (contato íntimo com caso confirmado), portador sem sintoma e de casos confirmados, em investigação clínica e laboratorial, de maneira a evitar a propagação da infecção e transmissão local. A medida de isolamento somente poderá ser determinada por prescrição médica ou por recomendação do agente de vigilância epidemiológica, por um prazo máximo de 14 (quatorze) dias, podendo se estender por até igual período, conforme resultado laboratorial que comprove o risco de transmissão.
Isolamento horizontal – Isolamento realizado pelo maior número de pessoas possíveis, independentemente de estar ou não no grupo de risco.
Isolamento vertical – Isolamento social realizado apenas para os grupos de risco da COVIS-19: idosos (60 anos ou mais) diabéticos, hipertensos, portadores de doenças cardíacas e respiratórias. Esse tipo de isolamento não é realizado por jovens pessoas sem doenças associadas, fazendo com que essas pessoas que fossem infectadas desenvolveriam uma resistência ao vírus, tornando-se imunes.
Lockdown – É uma medida adotada caso o isolamento social não funcione, ou seja, ocorre o bloqueio total de movimentação. Caso isso seja decretado, as forças policiais serão usadas para impedir a circulação de pessoas. Essa estratégia drástica, é tomada quando localidades não conseguem conter a pandemia de coronavírus.
Mascara caseira – O Ministério da Saúde sugere que a população possa produzir as suas próprias máscaras caseiras, utilizando tecidos que podem assegurar uma boa efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente. https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/04/1586014047102-Nota-Informativa.pdf
Máscara N95 - O Ministério da Saúde recomenda que máscaras cirúrgicas e N95/PFF2 sejam priorizadas para os profissionais, considerando que os serviços de saúde são os locais com maior potencial de concentração de vírus, ao mesmo tempo em que a manutenção de suas atividades precisar ser garantida, mediante ações que visem a proteção de profissionais e pacientes.
Notificação – São os casos de SG e de SRAG hospitalizado ou óbito por SRAG, independente da hospitalização, que atendam a definição de caso. É realizada por profissionais e instituições de saúde do setor público ou privado, em todo o território nacional, segundo legislação nacional vigente, dentro do prazo de 24 horas a partir da suspeita inicial do caso ou óbito.
Paciente graves – Pessoas hospitalizadas que apresentam dispneia, frequência respiratórios ≥ 30/min, SpO2 ≤ 93%, PaO2/FiO2 < 300 e/ou infiltração pulmonar > 50% dentro das 24 a 48 horas.
Pacientes críticos - Pacientes hospitalizados que apresentam falência respiratória, choque séptico e/ou disfunção de múltiplos órgãos.
Pandemia – Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade. A designação reconhece que, no momento, existem surtos de COVID-19 em vários países e regiões do mundo.
Período de incubação - É o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais do período de incubação variam de 1 a 14 dias, mais frequentemente ao redor de cinco dias. Essas estimativas estão sendo atualizados à medida que mais dados se tornam disponíveis.
Quarentena - Tem como objetivo garantir a manutenção dos serviços de saúde em local certo e determinado. O procedimento de quarentena é determinado mediante ato administrativo formal estabelecido pelas secretarias de saúde dos estados, municípios, do Distrito Federal ou ministro de estado da saúde, ou superiores em cada nível de gestão e publicado em diário oficial e amplamente divulgado pelos meios de comunicação. A medida de quarentena será adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo se estender pelo tempo necessário.
Sintomas - Os mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores, congestão e corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Uma em cada seis pessoas que recebe COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico.
Sintomático – Pessoas infectadas que manifestam todos os sintomas ou alguns deles.
“Achatar a curva”: tentativa de diminuir a propagação do novo Coronavírus e impedir um aumento significativo no número de pessoas infectadas em um curto período de tempo. Ao praticar o isolamento social, os indivíduos saudáveis podem ajudar a retardar a proliferação da doença, ajudando a “achatar a curva” dos gráficos de novos casos de Covid-19.
Autoisolamento: a prática de alguém doente se separar espontaneamente daqueles que estão saudáveis, a fim de prevenir a disseminação da doença. Algumas estratégias incluem limitar-se a um único quarto/banheiro durante o período de recuperação e não sair em público até que o perigo de transmissão tenha passado.
EPI: equipamento de proteção individual que é usado para diminuir a exposição a riscos que podem causar doenças ou ferimentos.
Epidemia: aparecimento de um grande número de casos de determinada doença, em determinado período de tempo, em uma localização geográfica específica.
Estado de calamidade: situação anormal que pode ser decretado nas esferas municipais, estaduais e federal, desencadeado por algum desastre que afeta uma região comprometendo seu poder de resposta. Neste estado, o governo pode fazer compras emergenciais sem a realização de licitações para custear ações rápidas de combate ao problema e pode aumentar os gastos com contratação de força de trabalho.
Grupo de risco: pessoas com maior chance de terem quadros graves, caso adquiram a doença. São aqueles portadores de doenças crônicas (como problemas cardíacos, diabetes, insuficiência renal, doenças pulmonares e pacientes imunossuprimidos, como os oncológicos).
Paciente zero: primeiro humano acometido por alguma doença viral ou bacteriana.
Quarentena: a prática de isolar pessoas que parecem saudáveis, mas que podem ter sido expostas a uma doença, como a Covid-19. As quarentenas podem ser autoimpostas ou impostas pelo governo.
SARS-CoV-2: nome oficial do vírus que causa a Covid-19 (o novo Coronavírus, chamado inicialmente de n-Cov).
Surto: casos repentinos de uma determinada doença, em uma área geográfica relativamente controlada, como foi o caso da Covid-19 no começo de janeiro de 2020, quando afetava somente a cidade de Wuhan, na China.
Taxa de transmissão (R0): taxa básica de capacidade de disseminação entre pessoas de um vírus. No caso do SARS-CoV-2, o número é de 2 a 3, ou seja, um portador da doença pode transmitir para mais 2 a 3 pessoas.
Teste RT-PCR: tipo de teste molecular realizado a partir de uma amostra biológica, em laboratório, que pode detectar presença de material genético do SARS-CoV-2. É o teste atualmente utilizado para confirmação laboratorial da Covid-19.
Transmissão comunitária ou sustentável: momento em que há ampla circulação do vírus na comunidade, ou seja, que já não é mais possível saber quem foi a fonte da contaminação.
Triagem: perguntas simples realizadas para determinar se alguém tem ou não o risco de ser portador de alguma doença. No caso do novo Coronavírus, a triagem pode ser: aferição de temperatura e perguntas sobre uma possível exposição a alguém que pode ser suspeito de ter Covid-19.
Vírus: agentes infecciosos muito pequenos (20 a 300 nanômetros) capazes de entrar em células vivas, se multiplicar e infectar seres vivos. Existem mais de 200 mil tipos de vírus no mundo, que representam e representam a maior diversidade biológica da natureza.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde

MEXERICO

- Então para o prefeito Magno Bollmnann, a situação do covid 19 está  tudo sob controle. Já temos até termômetro...

- Parabéns ao prefeito Gean Loureiro de Florianópolis. 

- A próxima vítima do Bozo 17. Mais um ministro da Saúde. Aguardem!

- Não falei Polícia Federal. E daí? Cala a boca!!!

- Trágico! Um País tão grande com um presidente tão
 pequeno.

Na vida tudo se resume em acasos. Aproveite alguns deles!



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