SÃO BENTO DO SUL - 150 ANOS DE PERDAS E CONQUISTAS

 


SÃO BENTO DO SUL - 150 ANOS DE PERDAS E CONQUISTAS



Para uma cidade, podemos ainda considerar uma adolescente, já a sua população a maioria na terceira idade, assim como nossa economia e nossas empresas. Eu próprio estou aqui nestas plagas há 40 anos e o que vi de novo? Quase nada; FORT, Havan, Germania,   Belem, Magazine Luiza, Casas Bahia, Koerich, Quero Quero, Colombo, Renner e várias farmácias. Todas do ramo comercial, sem vínculo e sem investimentos na cidade. São geradoras de empegos mas suas receitas são transferidas para as sedes todo final do dia. Tirando o Troco Solidário da Havan, nem rifas compram. 

Nossas grandes empresas TUPER, Condor, Weihermann, Buddemeyer, Artefama, Rudnick, Oxford e Fiação, como todo idoso, algumas ainda com o vigor da juventude, já outras enrugadas e sem muito tesão. Também pode se dizer que são o que sobrou da grande quantidade que tínhamos quando ainda ostentávamos ser os maiores fabricantes de móveis do Brasil. 

Deste segmento pouco sobrou. Lembro de alguns nomes como Leopoldo, Real, América, Artematic, Neumann, Matarazzo, Danilo, Walfrido, Famovest, Rank, Treml, Zipperer, Estilo, Cisne,  Intercontinental, Dona Francisca, Artes, Artestilo, Produmex, Bercka, Artessol, Consular. Heilmann, Pirane, Araujo, Shuhmacher, Schwarzwald. Imaginem quantos empregos perdemos com o fechamento destas indústrias. 

Na área da educação, crescemos: Univille, Sociesc, Udesc, Global e os cursos EAD, Instituto Federal. Na infraestrutura ainda temos muito por fazer, Uma cidade que não foi planejada, ruas que foram abertas apenas para beneficiar algum proprietário. 

Na sáude, apenas um hospital, que faz o possívl para prestar um bom atendinento, mas sem especialidades que não nos tornam nehuma referência. 

Por estarmos em cima da serra, 960 metros, penamos com uma rodovia do tempo do Império, por isso mesmo chamada de Dona Francisca. Recentemente ainda ficamos isolados por desastres naturais que impediram o acesso para litoral tanto pela Dona Francisca como pela BR-280 - Corupá. Não nos beneficiamos mais da linha férrea, cujo transporte seria fundamental para atraírmos novos investimentos. A construção de um terminal ferroviário de conteineres poderia ser nossa redenção em logística para atrair novas empresas facilitando o transporte de matéria prima e produtos acabados. Ao longo da ferrovia, em terras que são do próprio governo, galpões de um bussines park para captar novos investidores, são ideias que carecem de planejamento. 

Também inda não sabemos se queremos, se é que queremos uma cidade com progresso ou apenas mais uma Embaixada do Sossego para abrigar idosos, Aí também carece de planejamento e de melhores cuidados, principalmente na acessibilidade, abrigos, áreas de lazer e convivência. 

Sob o aspecto de turismo que tantos falam, ao meu ver não temos nenhuma vocação e ainda precisa de muita conscientização e investimentos tanto público como privado. 

De resto a cidade é muito boa para se viver. Pacata, embora os crimes de femenicídio e violência doméstica contra mulhres tenha crecido bastante nos últinos tempos. Pode-se atribuir a um algum problema cultural.  

Alta concentração de renda e péssima distribuição.Também nos resta aprender a votar para resgatarmos nossa representatividade política e melhor cobrarmos nossos direitos do governo do Estado, de quem deveremos ganhar uma Penintenciára em breve. Celebremos!

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