Pedradas do PedroKA - O que queremos, se é que queremos?

 

                                             Por Pedro Alberto Skiba - Alvi cad.36

A COLUNA DE HOJE HOMENAGEIA O EX-VEREADOR POR 7 MANDATOS EDIMAR GERALDO SALOMON, Saúde!

Vale a pena ler de novo

O artigo abaixo foi publicado em 09-02-17,  21-09-20, e hoje, véspera dos 150 anos de São Bento do Sul, repetimos e ousamos dizer: continuamos querendo.


Editorial
O que queremos, se é que queremos?
Quem se dedica a escrever, as vezes se torna repetitivo, sinal que nada ou muito pouca coisa mudou. Interessante que Evolução circulou durante 27 anos e possuímos um arquivo encadernado e se consultarmos vários artigos, editoriais, comentários, reportagens e opiniões, elas continuam atualizadas. Portanto não se choquem sobre o que vou novamente insistir. São Bento do Sul, próximo dos seus 150 anos, não cresceu, ainda não ultrapassou a contagem de 80 mil habitantes, por isto considerada uma cidade pequena, de médio porte e até provinciana. As coisas por aqui demoram muito para acontecer. Somos quase que ainda uma capitania hereditária com áreas centrais e mesmo periféricas pertencentes por herança para alguns donatários e que nada fazem e até atrapalham o desenvolvimento. Sentimos a falta de um planejamento, de ideias para um futuro. Falta definirmos o que queremos e se é que queremos. Por exemplo vamos continuar pequenos? Será que isto dá qualidade de vida? Hoje os problemas estão todos globalizados, mas as soluções não chegam com a mesma velocidade. Faz anos que não vemos surgir uma nova empresa. Já ouvi também que é melhor ficar assim? Será? Para quem? Temos um único hospital e com muitas carências. Isto reflete qualidade de vida ou facilidade de morte? São grandes as lacunas e especialidades para as quais o atendimento é só em outras cidades. Não somos polo de coisa alguma, embora muitos se refiram a isto com orgulho. Ledo engano. Os municípios do nosso entorno não são dependentes de São Bento do Sul. Pelo contrário. Como nós, se socorrem de Curitiba, Joinville e Jaraguá do Sul. Temos raízes culturais e devem ser preservadas que são uma verdadeira riqueza, mas me perdoem não enchem a barriga de ninguém, pois sequer são exploradas turisticamente. Aliás um setor para o qual nascemos sem nenhuma vocação a não ser atrevidamente ficarmos comparando com Gramado e Canela. Em que? Falta visão para nossos administradores que historicamente tem sido arcaicos e pouco criativos. Não possuímos ruas e avenidas que facilitem o escoamento e o progresso trazido pelos automóveis. Nossa cidade foi projetada para carroções. Quando uma nova iniciativa como a "Transpão", enrosca na burocracia e na falta de planejamento já entra na terceira administração, prova que foi mais uma ideia do que um projeto. Juscelino construiu Brasília em 3 anos e  11 meses. A quimioterapia realidade do deputado forasteiro e presepeiro no qual o povo confiou, eu não, já dura três anos e seis meses. Até as obras do presídio, presente de grego já fizeram vários aniversários. A restauração de 8 quilômetros da Rodovia dos Móveis está pior que a construção das Pirâmides. Emfim precisamos de um fórum, mas não de um dia, de um debate sobre Plano Diretor, sobre a possibilidade de um Distrito Industrial para atrair novas empresas, se esta for a vontade. Me perdoem, não podemos dispensar o conselho dos mais velhos, mas temos que envolver os jovens. Para os mais velhos, com todo o respeito e me incluo, o futuro é amanhã. Precisamos pensar a São Bento do futuro, 20, 50 anos no mínimo. Por onde os nossos netos e bisnetos irão andar, passar, trabalhar, se divertir? Os jovens precisam ser ouvidos pois o futuro a eles pertence. A avenida Argolo não pode continuar argolando o nosso desenvolvimento. Nem nossas mentalidades podem permanecer retrógradas. Precisamos decidir se queremos uma cidade velha, para idosos. Aí falta acessibilidade, mobilidade, tratamentos geriátricos, lar de idosos, parques e conjuntos habitacionais lineares, entre outros. Ou se queremos evoluir com um futuro planejado, crescer sem agredir mas optando pela modernidade e oferecendo oportunidades que não seja apenas o chão de fábricas, que também estão envelhecendo. Acorda São Bento.

PARABÓLICAS
- O VILÃO DA EXPOAMA - O glúten é uma família de proteínas de armazenamento – formalmente conhecidas como prolaminas – que são encontradas naturalmente em certos grãos, como trigo, cevada e centeio.
Malte de cevada, vinagre de malte, molho de soja, alguns molhos para salada, molhos engrossados com farinha, caldos, cervejas, certos tipos de vinhos e licor e até algumas carnes processadas.  
Existem diferentes estudos e informações divulgadas na mídia para enaltecer os malefícios do glúten. No entanto, também existem indícios de que ele pode trazer benefícios para pessoas que não apresentam qualquer tipo de sensibilidade ou intolerância à proteína.
- TOMAZINGLÚTEN é como os opositores do alcaide já o estão chamando. Quem semeia colhe. Sem glúten!
- Que neste final de semana quando se comemora os 150 anos de São Bento, seja de festa e paz. PROSIT! COM OU SEM GLÚTEN!
- Liguei para o presidente do MDB - Lírio Volpi e no fundo um estridente e sonoro canto de galo. Deve ser a chamada para os medebistas acordarem.
- No evento de inauguração do monumento de São Bento, iniciativa do padre Luciano Toller, - único marco histórico a ser registrado no Sesquicentenário do Município - anotamos as presenças das seguintes autoridades: Alcaide e primeira dama. Vereadores Terezinha Maria Dybas, Zuleica Voltoline, Luiz Pesenti e Karen Lili Fechner. 
-Pergunta que não quer calar: Para que servem o Instituto de Planejamento e o Observatório Social em São Bento do Sul? E,  o DETRU?
-   Nos últimos 50 anos em São Bento do Sul, segundo o Cartório do Registro Civil, foram certificados 15.223 óbitos e 60.952 nascimentos. A população é fértil e vamos celebrar a vida.
Reflexões - Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: - Quem era? - Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?
Conclusão: Se você compartilha informações a tempo, pode prevenir exposições desnecessárias.




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