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GENTE QUE É NOTÍCIA

Por PedroAlberto Skiba


Empoderadas e com a arma da paz nas mãos elas lutam contra a violência
Várias manifestações no dia de hoje em homenagem às Mulheres. Estas guerreiras que lutam pela paz e contra a violência que sofrem por serem consideradas sexo frágil. Só pode ser pela ignorância e incompreensão de uma cultura machista e de quem nunca pariu um filho. Fazer é fácil e até prazeroso. Gerar, parir, amamentar é tarefa para estas lutadoras que além da mais nobre, tem as obrigações do lar, de cuidar da casa, da alimentação, da faxina e ainda de estar à disposição do macho para saciar seus desejos. Muitas estão conquistando seus espaços e até assumindo com galhardia as funções de muitos homens. É uma luta desigual, incompreendida e muitas vezes combatida com violência psicológica, financeira e até física. Essas mesma mulheres ainda não descobriram totalmente a força e o poder que tem, conseguido muito recentemente e a duras penas. Tem a mesma arma e o mesmo calibre do usado pelos homens. É o voto que infelizmente ainda não sabem usar, embora seu exército seja bem maior do que o dos homens. São a maioria no eleitorado brasileiro, mas não conseguem a representatividade que merecem por não acertarem a pontaria. Precisam treinar mais, se expor mais, sair das trincheiras e partir para a luta. Também ter a consciência que esta arma silenciosa pode lhes dar a igualdade e até a supremacia. Temos exemplo aqui na terrinha, onde de 10 vereadores, quatro são mulheres. Poderia ser o inverso. Só depende delas. Também vamos completar 150 anos de história e nunca uma mulher chegou a comandar o Município, mesmo que fosse apenas honrosamente e para ficar nos anais. Já tivemos presidente da Câmara, e mais recentemente nesta legislatura duas mulheres comando da Casa de Leis. É uma conquista sem dúvidas, mas muito pouco ainda para quem tem o maior paiol de munição. A vizinha Campo Alegre nos inspira com a prefeita Alice Grosskopf que quebrou a barreira machista. O poder do voto é exercido no silêncio, sem estampido, sem violência, sem ter que recorrer ao 180. Parabéns mulheres.Vocês são capazes.

Amo
        As duas paixões da  minha vida. Obrigado por fazerem parte

GENTE QUE É NOTÍCIA

Ex-vereadora Edith Jurghensen ao lado do marido Leonides, recebendo homenagem da presidente da Câmara Zuleica Voltoline

     Conheça a Rota Encantos do Planalto Norte
Composto por 14 municípios, suas paisagens bucólicas são marcadas por vales verdejantes, matas exuberantes e rios cristalinos em meio as montanhas. Conhecida pela sua cultura diversificada o destino é influenciado por imigrantes europeus que deixaram sua marca na gastronomia, arquitetura e tradições locais. Um destino cativante para quem busca história, experiências memoráveis e contato com a natureza. Assim é Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho e  Corupá, Venha nos visitar e encante-se com nossos encantos. Um projeto desenvolvido em parceria com o Consórcio Quiriri, as quatro prefeituras e coordenado pelo SEBRAE, foi lançado oficialmente na quarta-feira, 06.
 

Vereadores Terezinha Dybas, Zuleica Voltoline, Karen Lili Fechner.  e Darlan André Giuliani no lançamento do projeto ROTA - Encantos do Planalto Norte
Prefeito Antonio Tomazini, com a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo Andréa Tamanine e a diretora de Turismo Denise Thomaz, na apresentação do Rota Encantos do Planalto Norte
Prefeito Antonio Tomazini e a primeira dama Mônica com o vice prefeito Tirso Humelghen
As empoderadas secretária e diretora de Turismo de São Bento do Sul - Andréa Tamanine e Denise Thomaz



Al mare

Minha irmã Yeda Skiba Rodrigues, com filhos, genro, nora e netos a bordo do MSC Grandiosa
 

Advogado Gerson Treml, comemorando mais um aniversário junto aos familiares
Jovem Lucas Filipe Pellicioli Dal Vesco Coelho de Ávila, empossado presidente da JCI, ao lado da presidente da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul - Zuleica Voltoline
Prefeito Tomazini, prestigiando posse de nova diretoria da Asbeti - Associação São-Bentense da Terceira Idade e coroação das realesas. 






 



 


Dia da Mulher: luta feminina no passado, presente e futuro

*Paula Toyneti Benalia




Imagine que você não tem poder de escolha. Para sair de casa, precisa pedir permissão ao seu marido ou, então, falar somente o necessário. Você não deve pensar muito e, para ser uma mulher “perfeita”, precisa saber bordar, cuidar muito bem da casa e ter filhos saudáveis. Sua vestimenta? Precisa estar de acordo com as regras sociais.

Imagine-se acordando em uma sociedade em que o cotidiano feminino se baseia em afazeres domésticos e atividades do lar.

Levou um susto? Estamos falando aqui da vida das mulheres do século XIX, mas, talvez, você tenha achado essas pautas normais no cotidiano de muitas mulheres do século presente.

Quando falamos do Dia Internacional da Mulher, sempre vem à mente a luta diária que todas nós enfrentamos em diversos contextos. Conquistamos tanto, mas, se olharmos com clareza, ainda temos muito para buscar. Hoje somos tão empoderadas, colocamo-nos em meios que até então eram somente masculinos e gritamos por aí como somos donas das nossas vidas.

No entanto, se você ler as notícias todos os dias, vai ver a todo tempo mulheres sendo abusadas sexualmente, assediadas, julgadas, sofrendo com relacionamentos abusivos, entre outras coisas.

Será mesmo que a mulher pode colocar a roupa que quiser para sair de casa? Ou o que ela veste determina como será o seu dia? Os cargos altos, de chefia, de liderança, estão divididos igualmente entre homens e mulheres? Temos igualdade corporativa? Igualdade política? Violência doméstica parece ter virado rotina nos noticiários. E os salários? Costumam ser iguais para os dois gêneros?

Sabemos a resposta de todas essas perguntas e, se olharmos lá para o século XIX, ainda vivemos muitos abusos que eram “comuns” naquela época. Ou seja, as pautas antigas ainda são muito atuais.  Não vamos dizer que não conquistamos. Nossa, como conquistamos! Mas essa luta está longe de terminar.

Nesse Dia das Mulheres, que possamos ser como as heroínas dos nossos livros preferidos. Aquela guerreira que luta o livro todo pelo próprio final feliz e que não fica esperando por um príncipe encantando que chega no cavalo branco. Não! Ela monta no cavalo e vai lutar por seu próprio destino. Ela não desiste, não deixa de sonhar com um capítulo mais feliz, e, quando não encontra, escreve uma nova narrativa.

Uma mulher que sonha, chora, ri, sofre, briga, luta, discute, insiste, ama, sem se importar se terá um fim, mas que imagina sempre um recomeço, seja em outra história ou na série da sua vida. O meu desejo hoje é que todas nós possamos ser best-sellers, premiadas e reconhecidas e com um aviso de que somos as mais especiais do livro!

*Paula Toyneti Benalia é p

sicóloga, administradora de empresa
e escritora, autora da trilogia Deusas de Londres e outros sete títulos

 

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