Aguiar retoma atividades com a defesa da classe médica

Um mês após ser vítima de um grave acidente rodoviário que o obrigou a passar por uma cirurgia na bacia e usar temporariamente cadeira de rodas, o líder do PMDB Antônio Aguiar retomou suas atividades na Assembleia Legislativa, priorizando as sessões do último esforço concentrado do calendário pré-eleitoral. Aproveitou para fazer comentar requerimento que apresentou em defesa da classe médica e adiantar que irá focar sua atuação para questões relacionadas à violência do trânsito.
O parlamentar confessou estar emocionado com o retorno e, falando de seu lugar no plenário, com um microfone móvel, relatou o sentimento de perda em razão do acidente que ceifou vidas jovens. “Mesmo com a perícia comprovando que meu motorista não teve culpa alguma, e estando em franca recuperação, é difícil superar o trauma”, ele comentou.
Aguiar agradeceu as manifestações solidárias, como visitas em sua casa em Canoinhas dos colegas de bancada Rogério Peninha Mendonça e Renato Hinnig, de Onofre Agostini (DEM) e muitas outras lideranças. Também agradeceu a todos que lhe dispensaram cuidados, em especial aos colegas médicos. “Exatamente por eles que peço hoje a aprovação nesta Casa de requerimento que apresentei, dirigido ao presidente Lula e ao ministro da Saúde José Gomes Temporão, no sentido de apoiar integralmente as reivindicações apresentadas no último Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado recentemente em Brasília”, avançou.
“Os médicos não são e nem devem ser os únicos profissionais que garantem a saúde das pessoas. Mas, com certeza, formam uma categoria fundamental. Por isso, buscam reformas e avanços necessários que afetam a categoria e envolvem a estrutura do sistema de saúde, tanto o público quanto os complementares”, disse Aguiar.
Entre as reivindicações estão a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que vincula recursos de todas as esferas públicas – a federal, estadual e municipal – e define o que são gastos em saúde, para assegurar um momento melhor para o Sistema Único de Saúde, o SUS. Os médicos também lutam para que o governo federal assegure que os avanços anunciados pela área econômica repercutam no reforço às políticas sociais, particularmente na área da saúde, que sofre com a falta crônica de recursos, gestão não profissionalizada e com a falta de recursos humanos.
“A classe médica vê como urgente os investimentos públicos em todos os níveis de assistência, da atenção básica à média e alta complexidade e prevenção no SUS. O país precisa acabar com as filas de espera por consultas, exames e cirurgia, o sucateamento de hospitais e o estrangulamento de urgências e emergências, além de redirecionar a formação médica de acordo às necessidades brasileiras”, completou o deputado.

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