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Cadeira de praia, rede preguiçosa ou cova rasa

Desculpe a ousadia, mas não aguento mais assistir aos noticiários e verificar a morosidade e lentidão com que agem nossas autoridades no caso das tragédias na serra do Rio de Janeiro. Isentando os bombeiros e voluntários, estes sim, verdadeiros heróis e que evitaram que a tragédia tivesse ainda maiores proporções. Desde pequenininho, e olha que faz um bom tempo, que ouço falar em área de risco - inclusive fui vítima de enchente em 1957 em União da Vitória e senti na pele o que é sofrer e repartir com outros o ônus da incompetência de nossos governantes. Sempre tive uma preocupação e já sugeri alguma solução para as nossas autoridades em todos os níveis e nunca encontrei eco. Talvez porque a solução seja simples demais. Por ocasião da última grande tragédia em Santa Catarina tentei junto aos nossos deputados estaduais, federais e também não obtive resposta. Apelei então para minha amiga Olga Bongiovani, na época na Rede TV e que é catarinense de nascimento. Ela sensibilizada procurou o

Incompetência, despreparo ou omissão

As tragédias estão aí e a grande maioria anunciada previamente. Estamos todos perplexos com a maior de todas as tragédias naturais ocorridas no Brasil e que atingiu as cidades da serra do Rio de Janeiro. Alguns avisados, outros abusados. O fato é que a grande causa e que motiva estes fenômenos de revolta da natureza são provocados pelo homem. São as construções em áreas de risco, o lixo acumulado, a invasão e estreitamento dos leitos dos rios, a conivência das autoridades políticas, que em nome da política e pela troca dos votos tudo permitem. Não podemos entanto esquecer que os políticos estão no poder, porque nos os colocamos, em todos os níveis. Ninguém é simplesmente nomeado, são todos votados, e os votantes, os que escolhem somos nós. O incompreensível, o inaceitável é que nossas Forças Armadas que se dizem bem treinadas, preparadas e com grande contingente de pessoas, parece que infelizmente não servem para atuar na paz. Tanto treinamento, tanto equipamento, tanto gasto e sempr

Resistência, teimosia ou burrice

Não há dúvidas que hoje em dia o maior risco que qualquer pessoa corre é o de estar vivo. Sim! Sobreviver diante de tantas ameaças é o grande desafio. Basta lembrar que todos temos o divino dom do livre arbítrio, ou seja, decidimos o que queremos. São drogas, trânsito, bebidas, cigarro, contaminações, doenças cada dia mais comprometedoras. A AIDS que para muitos só é mesmo um desafio. O terrível câncer que não perdoa. Quanta gente conhecida que já perdemos. Agora temos também que enfrentar a ira e os desafios da natureza. Agredida, ofendida, desrespeitada, devastada, invadida. São verdadeiros estupros que se cometem diariamente e as nossas vistas e das autoridades sem o menor temor. Comigo nunca vai acontecer! Tenho o corpo fechado! Creio em Deus, mas como dizem, primeiro os meus! Se puder levar vantagem corro qualquer risco e depois vou ver como me safar. Interessante que a natureza apenas responde e às vezes leva até muito tempo. Ela não é vingativa apenas revida as agressões. Da m

Se o dólar sobe e bolsa despenca

Interessante quando em uma economia, setores industriais e de prestação de serviços, aprendem e acostumam respirar dólar e espirar reais. Receber em dólares e pagar em reais. Acumular e depositar em dólares e mesmo quando desvalorizado continuar com a confiança que vale mais que o nosso dinheiro. Quem tem não quer trocar, nem cambiar.Tudo evidentemente por que este ganho não foi de forma legal. No Congresso Nacional tramita projeto do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que prevê a internacionalização dos dólares de propriedade de brasileiros que estão depositados em paraísos fiscais. É uma grande benesse para os sonegadores que mediante uma irrisória taxa de tributação entre 5% e 10%, parcelados, poderão internar seus rico dinheirinho que dorme nos cofres dos bancos estrangeiros. Enquanto aqui o brasileiro bonzinho, aquele que realmente é honesto e paga imposto de renda na fonte sobre seu mísero salário é taxado em até 25%, quando não mais. Isto na pura acepção da palavra como não

Mais transferência e menos consulta

(Comentário de hoje na Rádio Liberdade - Liberdade Notícias) Para reforçar nossos comentários anteriores e que o título chamava a atenção para um povo frouxo e de voz fraca, mais um episódio em que o povo de São Bento do Sul é desrespeitado, ignorado e sequer lembrado de ser consultado. Interessante que quando é para pedir dinheiro, ajudas e outros benefícios aí a comunidade é convocada. Também algumas lideranças que a exemplo de Otair Becker e Evandro Muller de Castro que dedicam intenso trabalho pelo Hospital Sagrada Família, somente são comunicadas das decisões. A transferência da Irmã Beatriz Zanata que com muita dedicação e empenho vinha dirigindo o Hospital Sagrada família pegou a todos de surpresa. Se é bom para ela, ótimo, merece. Mas ninguém teve a consideração de perguntar se é bom para a comunidade. Mais uma demonstração de falta de respeito, consideração e comprometimento. Irmã Beatriz chegou aqui e conquistou o apoio e a credibilidade junto a comunidade. Seus serviços e mu

As famigeradas férias do Poder Público

Só mesmo quem tem o Poder nas mãos para determinar, aprovar, sancionar e manter o absurdo que são as férias coletivas no setor público. Basta correr os olhos pelos sites informativos das prefeituras da região, sem nenhuma exceção e você não encontrará uma única notícia, em muitos desde o dia 17 de dezembro. É uma verdadeira farra com o dinheiro público, pois “aspones”, ou melhor assessores de imprensa, os cargos e quem os preenche é o que não falta em nenhuma. Falta mesmo é decisão, atitude. Enquanto nas empresas privadas as férias quando muito atingem uma semana e isto que a produção normalmente é antecipada ou recuperada, no Poder Público, além das coletivas, depois vem as famosas individuais, já que ninguém controla mesmo. Obras em férias, saúde em férias, serviços e até turismo, como se tudo estivesse uma maravilha só. Interessante também é que nestes períodos os prefeitos se ausentam e assuem os vices. Afinal para que? Está tudo parado mesmo. Não passa de um acordo de cavalheiro

Uma comunidade frouxa, omissa e sem voz (parte II)

Somos bons católicos, e até alguns muito carolas, mas quem manda é o Bispo, como no jogo de xadrez. Aqui se vê o Bispo que talvez um dia nos conheceu de passagem, transferir os padres que estão envolvidos com a comunidade, conhecem seus problemas, vivem nossa realidade, nossas pastorais, conhecem nossos idosos e estão envolvidos inclusive com atendimentos psicológicos e domiciliares, simplesmente por uma decisão de mudança, de troca, de mando, de superioridade. Troca como se fossem simples peças de xadrez. A comunidade que paga dízimo que ajuda a Igreja, que manda 10% de tudo que arrecada para a Diocese sequer é consultada. É até deprimente quando em um velório o padre vai falar aos presentes e não conhece nada da família e nem do falecido. Coitado! Tudo porque não teve tempo de conhecer, de aqui se fixar, de criar raízes. Assim é feito com o comando da Polícia Militar. Delegados de Polícia e outras autoridades. Já tivemos autoridades que por aqui passaram e a maioria da populaç