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“Uma arvore que cai, faz mais barulho que uma floresta que cresce".

Amigas e amigos, Tomei o cuidado de verificar a autenticidade dessa carta antes de lhes enviar. Ela procede. Gostei do que li, por isso partilho com vocês. Por favor leiam. Não há preocupação em justificar, há isto sim, compromisso com a verdade e a justiça, tenha ela a cara que tiver. REGINA ULIANA Segue carta do padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, de 06 de abril e endereçada ao jornal norte-americano The New York Times. Nela expressa seus sentimentos diante da onda midiática despertada pelos abusos sexuais de alguns sacerdotes enquanto surpreende o desinteresse que o trabalho de milhares religiosos suscita nos meios de comunicação. Eis a carta. “Querido irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que just

As prioridaes do governo só são o povo em época de eleições

Enquanto o povo sofre a consequência das tragédias a falta de estrutura das defesas civis, o governo se esbalda em projetos e investimentos faraônicos que com certeza não servirão a população. Com toda a irresponsabilidade com que tratam as obras de prevenção, a lerdeza com que agem no socorro às vítimas, o contra-ponto são os anúncios de obras para acomodar cada vez o número maior de funcionários públicos que a continuar nesta progressão qualquer dia uma nova tragédia de imensas proporções irá acontecer. A ilha vai afundar. O novo governo de Santa Catarina sequer completou 30 dias e já anuncia como prioridade a construção de novos anexos no Centro Administrativo que deverão custar mais de R$ 220 milhões. Como planejam rápido. O plano de Saúde dos funcionários está para vencer e correm o risco de ficar sem assistência. Mais funcionários no Centro Administrativo, mais congestionamento na via de acesso e nos corredores. Interessante que quando pregam a descentralização, fazem o contrá

Que esperanças podemos esperar?

As exigências do mercado de trabalho, a competitividade, a qualificação estão cada dia mais rigorosas e submetem as pessoas a verdadeiras batalhas para conseguir uma vaga. Iludem-se aqueles que se conformam e se acomodam com os anúncios que o Brasil gerou recordes de empregos com carteira assinada. Isto não é mentira. Mas que tipo de empregos? Com que salário? São na maioria praticamente os sub-empregos. Pessoas sem qualificação, mão de obra braçal. São cortadores de cana. Os famosos meia-colher, auxiliares de pedreiro, domésticas e diaristas. As vagas que exigem formação profissional, qualificação, experiência, estas estão sobrando. Os altos salários estão esperando por pessoas bem preparadas. Sinto pena de uma geração que usa a internet sem saber escrever. Que sabe enviar e-mails e repassar mensagens mas não é capaz de assimilar o conteúdo. Se você pedir para muitos estudantes de segundo grau lerem um texto, é um verdadeiro desastre. São raros os que o fazem com clareza e corretament

Que povo somos nós ?

Já escrevei e repito. Que povo somos nós? Que tipo e qualidade de matéria prima estamos fornecendo para este País? Não questionemos que País estamos deixando para nossos filhos, mas sim os filhos que estamos deixando para este País? O mal exemplo do delegado de polícia que agrediu um cadeirante a coronhadas de revólver porque este reclamou que o mesmo havia ocupado a vaga para deficientes merece a mais severa das punições. Alegar que utilizou a vaga para deixar a namorada grávida de 4 meses é de se perguntar: desde quando gravidez é deficiência. Que Deus proteja sua namorada e a criança que deverá nascer. Que nasça sadia, sem nenhum defeito que não pague pelos erros de seus pais. Que esta pobre criatura que já se deixou engravidar antes do casamento e que presenciou seu covarde namorado bater em um cadeirante, não seja futuramente mais uma de suas vítimas na qual ele descarregue todas as suas frustrações. Será que este mesmo machão teria coragem de bater num assaltante ou marginal c

OS ABUSOS E OS ABUSADOS DA INTERNET

Os incisos do artigo 5o. da Constituição abaixo só não garantem a liberdade de imprensa, porque foram "esquecidos" pelos que julgam ações contra a liberdade de imprensa: "IV - É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato"; "V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo..."; "IX - É livre a atividade...de comunicação, independentemente de censura e licença"; "XIV - É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional". "Infringem a ética: o juiz que não julga, o promotor que não denuncia, o advogado que não defende, o jornalista que não noticia o que sabe ou não escreve o que pensa". (Medeiros de Abreu, jornalista). “Se tivesse que decidir se devemos ter governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último” (Thomas Jefferson, (1743 - 1826), estadista norte-americano e ex-presidente dos E

Espelho, espelho meu...

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Marcela, a rainha que só Michel deve Temer Um dia, a rainha de um reino bem distante bordava perto da janela do castelo, uma grande janela com batentes de ébano, uma madeira escuríssima. Era inverno e nevava muito forte. A certa altura, a rainha desviou o olhar para admirar os flocos de neve que dançavam no ar; mas com isso se distraiu e furou o dedo com a agulha. Na neve que tinha caído no beiral da janela pingaram três gotinhas de sangue. O contraste foi tão lindo que a rainha murmurou: — Pudesse eu ter uma menina branquinha como a neve, corada como sangue e com os cabelos negros como o ébano... O que era fábula se transformou em realidade. Os dias são atuais, e a nova diva da beleza foi apresentada ao Brasil no dia da posse da primeira mulher na presidência da República brasileira. A nova ocupante do Palácio Jaburu passou a ser questionada pela sua juventude, pela sua beleza, pela maneira de vestir e se apresentar. Inverteu-se a outra fábula e não foi o sapo que se transformou em p

Capacidade medida pelo Quem Indica e a guerra pelos cargos

Impressionante a qualificação e capacitação dos indicados e a guerra das siglas partidárias pelas nomeações para ocupação dos cargos nos novos governos. Está realmente tudo globalizado. Em nível federal a farra é grande, o choro é livre, as barganhas e vergonhosas negociações, o vale tudo, ameaças de rompimento do que nunca esteve ligado são a moeda de troca pelos cargos para apadrinhados e protegidos. Aqui em Santa Catarina onde a mais estranha das coligações foi feita, todo mundo foi ao baile, pendurou a roupa no cabide, dançou, mas ficou perto da porta. Qualquer ronco diferente da sanfona já tinha gente pulando fora. Interessante que durante a campanha se prega moralidade administrativa, valorização profissional e capacitação para as pessoas exercerem os cargos. Contados os votos começa a estatística e as contas de quem vai levar mais. Até um novo termo já foi criado: “geografia das urnas”. São mesmo criativos estes nossos políticos, bem mais que os japoneses. A briga pela vagas p